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- Reis e Profetas – Linha do Tempo
Você já deve ter percebido que quase sempre os Profetas estão dirigindo suas mensagens aos Reis das nações, certo? Já parou para pensar que, antes de ler um profeta, você deveria ler a história desses reis para saber em qual contexto a profecia se encaixa? Vamos a um exercício simples: O período em que o profeta Miquéias profetizou… “Palavra do SENHOR, que veio a Miquéias , morastita, nos dias de Jotão , Acaz e Ezequias , reis de Judá, a qual ele viu sobre Samaria e Jerusalém.” – Miquéias 1:1 Miquéias foi citado por Jeremias… “ Miquéias , o morastita, profetizou nos dias de Ezequias , rei de Judá, e falou a todo o povo de Judá, dizendo: Assim disse o Senhor dos Exércitos: Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa como os altos de um bosque.” – Jeremias 26:18 Depois… Jeremias foi citado por Daniel “No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias , em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos.” – Daniel 9:2 Sendo assim, sabemos que Miquéias profetizou antes de Jeremias , que por sua vez veio antes de Daniel … Clique aqui para BAIXAR o PDF: Os Reis e os Profetas – Linha do Tempo ✓ Estude TEOLOGIA com a gente: Teologia Sistemática (Curso Completo) https://www.cursobiblicoonline.com.br/teologia/ ✓ Se Inscreva em nosso Canal no YOUTUBE : https://www.youtube.com/c/CursoBiblicoOnlineTeologia ✓ Nossa página no INSTAGRAM : https://www.instagram.com/cursobiblicoonline ✓ Ouça os estudos em áudio em Podcast : http://cursobiblicoonline.com.br/podcast-audios/ ✓ Nosso Canal no TELEGRAM : https://t.me/cursobiblicoonline #reiseprofetas #tabeladereisdeisrael #tabeladosreisdeJudá
- CRISTOLOGIA – A Doutrina da Pessoa de Cristo
Sumário I. CRISTOLOGIA – IMPORTÂNCIA E DEFINIÇÃO II. A PESSOA DE CRISTO v AS NATUREZAS DE CRISTO v A HIPOSTÁTICA * OS ESTADOS DE CRISTO v HUMILHAÇÃO v EXALTAÇÃO * OS OFÍCIOS DE CRISTO v PROFÉTICO v SACERDOTAL v REAL Cristologia: “E que desde a tua meninice sabes as Sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação , pela fé que há em Cristo Jesus.” (2 Timóteo 3:15) CRISTOLOGIA – IMPORTÂNCIA E DEFINIÇÃO Teologia Sistemática I – Cristologia OBJETIVOS: • Construir no aluno embasamento para entender a historicidade da Cristologia. • Despertar no aluno estudo acurado sobre: Cristologia. Adendo ao aluno : Procuramos pesquisar atenciosamente cada um dos materiais dentro da bibliografia exposta ao final desse material e fazer um compêndio sobre o assunto (Cristologia) pesquisado variando os autores a fim de demonstrar abrangência da consulta e interação com os materiais propostos pela disciplina. Sendo assim, estaremos realizando nossos comentários sobre cada tópico abordado e caso haja necessidade, estaremos reproduzindo porções retiradas dos livros pesquisados destacando-os em ITÁLICO . * A PESSOA DE CRISTO Quanto à Pessoa de Cristo, as Escrituras afirmam que Ele é imutável: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.” (Hb 13:8) . Cabe-nos enquanto teólogos buscar compreender esse grande mistério, dentro daquilo que nos é permitido. Fazendo essa pesquisa, pude perceber que não foi, e creio que nunca será, tarefa simples explicar tais detalhes preciosos a qualquer tipo de ouvinte que estiver atento. Obviamente, depois de acurada pesquisa, estarei propondo com minhas palavras aquilo que pude extrair dos conteúdos propostos pelo seminário. Uma vez que Deus é ETERNO, IMUTÁVEL e IMORTAL como ficaria o fato de Jesus ter literalmente estado submisso ao tempo e espaço, haja vista seu desenvolvimento normal desde a infância como homem integral (“crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” Lucas 2:52) , a encarnação do Logos (“e o Verbo se fez carne” Jo 1:14) e sua passagem pela morte “morreu pelos nossos pecados (1Co 15:3)” onde entre vários outros textos, há uma significativa necessidade de reflexão sobre perguntas que um opositor da fé cristão poderia nos fazer, por exemplo: “ Se Deus não morre, como você diz que Jesus é Deus, sendo que Ele passou pela morte?” “Se Jesus é Homem, como vocês lhe prestam adoração tendo o mandamento de adorar somente a Deus?” “Se Jesus é perfeitamente Homem e ao mesmo tempo perfeitamente Deus, Ele não deveria ser Duas Pessoas?” Esses são alguns dos vários pontos fundamentais que levaram os teólogos ao longo da História a debater sobre a autenticidade e abrangência tanto da natureza humana quanto divina de Cristo. Gradativamente a teologia, ao responder ponto a ponto, foi-se aprimorando até chegar num Dogma conclusivo: A HIPOSTÁTICA . Podemos destacar a definição de ELWELL sobre a união Hipostática: “Pode ser definida da seguinte maneira: na encarnação do Filho de Deus, uma natureza humana foi unida inseparavelmente, para sempre, com a natureza divina na única Pessoa de Jesus Cristo, mas as duas naturezas permaneceram distintas, íntegras e sem mudança, sem mistura nem confusão, de modo que a única Pessoa, Jesus Cristo, é vero Deus e vero homem.” Walter ELWELL – Enciclopédia Histórico Teológica da Igreja Cristã – Volume 3 – pág. 591 * Cristologia: AS NATUREZAS DE CRISTO Um breve resumo da História relativa ao desenvolvimento dessa doutrina Desde os primórdios da Igreja o Cristo tem sido amplamente apresentado como humano e divino. Ora Ele é declarado como o Filho do homem, mas também como o Filho de Deus. Entretanto, desde então, muito se tem discutido quanto à sua natureza. Em parte, os EBIONISTAS (Ebion hb. significa “pobre”) – negavam a divindade de Cristo, considerando-o como um simples homem. Eles eram um grupo composto pelos simpatizantes do judaísmo dentro da igreja, que ao defender o monoteísmo, passaram a negar a divindade do Cristo, considerando que o Jesus homem foi qualificado em Seu batismo para ser o Messias pela descida do Espírito Santo sobre Ele. Haviam também outros grupos na Igreja primitiva cuja doutrina sobre Cristo foi elaborada sobre linhas semelhantes. Os ALOGI (álogos ou alogianos) , que rejeitavam os escritos de João por que entendiam que a sua doutrina do Logos está em conflito, com o restante do Novo testamento pois eles viam em Jesus apenas um homem, e ensinavam que Cristo desceu sobre Ele no batismo, conferindo-lhe poderes sobrenaturais. Essa era também a posição de Paulo de Samosata , principal representante dos monarquistas dinâmicos, que distinguia entre Jesus e o Logos. Havia também os GNÓSTICOS que consideravam a matéria como inerentemente má. Esses, por sua vez, foram profundamente influenciados pela filosofia helênica com sua concepção dualista, em que a matéria é percebida como completamente oposta ao espírito, sendo assim, rejeitavam a ideia de uma encarnação, de uma manifestação de Deus em forma visível, por negarem um contato direto do espírito com a matéria. A maioria considerava Cristo como um Espírito consubstancial com o Pai. Conforme alguns, Ele desceu sobre o homem Jesus quando do Seu batismo, mas O deixou de novo antes da Sua crucificação; ao passo que, segundo outros, Ele assumiu um corpo meramente fantasmagórico. O surgimento do SABELIANISMO deriva-se de Sabélio III d.C (também conhecido como modalismo, unicismo, monarquianismo modalista ou monarquianismo modal) é a crença unicista de que Deus se manifestou em carne e não em pessoas distintas. Tertuliano deu a essa doutrina a alcunha de patripassianismo . O ARIANISMO (Ário 325 d.C.) considerava a Cristo como o mais elevado dos seres criados, enquanto negava a sua divindade. Nesse período podemos destacar a teologia dos paisAlexandrinos e antignósticos, além de mencionar Tertuliano e Orígenes , fazendo observações quanto àquilo que posteriormente foi considerado “erros ou excessos” que cometeram na tentativa de impedir o avanço das heresias que circundavam a doutrina a respeito da natureza do Cristo. Além disso, podemos destacar o embate onde Atanásio contestou aÁrio e defendeu vigorosamente a posição de que o Filho é consubstancial com o Pai e da mesma essência do Pai, posição que foi oficialmente adotada pelo CONCILIO DE NICÉIA, em 325 . Após o estabelecimento da doutrina da divindade de Cristo, surgiu a questão quanto à relação mútua das duas naturezas de Cristo. Apolinário , numa concepção baseada na tricotomia, tomou a posição de que o Logos assumiu o lugar do espírito (pneuma) no homem. Mas, sua posição foi condenada pelo Concílio de Constantinopla, em 381. A escola de Antioquia , exagerava na distinção das duas naturezas. Theodoro de Mopsuéstia e Nestório entendiam que a habitação do Logos nele era apenas uma habitação moral, dessa forma, eles acentuavam a completa humanidade de Cristo – viam nele um Mediador que consistia de duas pessoas e tiveram a oposição de Cirilo de Alexandria . Eutico assumiu a posição de que a natureza humana de Cristo foi absorvida pela divina, ou que as duas se fundiram resultando numa só natureza, negando assim as duas naturezas de Cristo. Ambos os conceitos foram condenados pelo CONCÍLIO DE CALCEDÔNIA em 451 d.C. mantendo a crença na unidade da pessoa, como também na dualidade das naturezas. BANCROFT sintetiza da seguinte maneira: “ Houve muitas tentativas, nos primeiros séculos da era cristã, para explicar a doutrina das duas naturezas de Cristo. Passamos a mencioná-las ligeiramente. — O ebionismo negava a natureza divina de Cristo, reputando-o mero homem. — O cerintianismo mantinha que não houvera união das duas naturezas senão por ocasião do batismo de Jesus, assim estabelecendo a Divindade de Cristo como dependente de Seu batismo, e não por virtude de Seu nascimento. — O docetismo negava a realidade do corpo de Cristo, porque julgavam que Sua pureza não podia estar ligada com a matéria, que reputavam inerentemente má. — O arianismo considerava que Cristo era o mais exaltado dos seres criados, negando assim Sua Divindade e interpretando erroneamente Sua humilhação temporária. — O apolinarianismo concedia a Cristo apenas duas partes humanas, negando que tivesse alma humana, pois reputavam esta pecaminosa. — O nestorianismo negava a união das naturezas humana e divina, fazendo de Cristo duas pessoas. — O eutiquianismo afirmava que as duas naturezas de Cristo se uniam em uma só, que era predominantemente divina, ainda que não no mesmo plano da natureza divina original. A negação da verdadeira natureza física de Cristo é um dos sinais do espírito de anticristo (1 Jo 4.2,3)” BANCROFT, E. H. Teologia Elementar Doutrinária e Conservadora. Imprensa Batista Regular, SP – (pág. 109) * Cristologia: A HUMANIDADE de Cristo Tanto a humanidade do Cristo quanto sua divindade deve tornar-se tema amplamente explorado durante as exposições bíblicas e teológicas para a Igreja. É evidente que, muitos dos erros teológicos do passado ocorreram devido à superexposição de apenas um dos aspectos da natureza do Cristo. Por exemplo: ao tentar defender valorosamente a natureza humana do Messias, alguns teólogos acabaram não dando a mesma importância à sua divindade, deixando assim margens para que sua deidade fosse questionada e, até mesmo, em alguns casos, ignorada ou até mesmo negada dando a entender que o Cristo não passava de um homem comum que recebeu os poderes advindos do Espírito Santo no batismo e que somente isso lhe atribuía autoridade sobre o mundo físico e espiritual. Entre eles podemos destacar os Ebionitas, os Alogi, e os Monarquistas dinâmicos que tinham Paulo de Samosata como seu principal representante. Dessa forma, acabaram por ver o Cristo apenas como “um homem cheio do Espírito Santo”. Evidentemente isso não faria jus ao Cristo que as Escrituras atestam ser o nosso Senhor e Salvador (Lc 2:22; 2Pe 1:11, 2:20, 3:2,18; Jd 1:25). O teólogo Lewis Sperry CHAFER afirma que “A Expectativa do Antigo Testamento era a de um Messias Humano” e apoia sua afirmativa em dois pontos fundamentais: 1. Os TIPOS. Dos mais de cinquenta tipos de Cristo encontrados no Antigo Testamento, a maioria direta ou indiretamente, apresenta, entre outros aspectos, a humanidade de Cristo. Está óbvio que, onde o sangue é derramado, um corpo sacrificado, ou uma pessoa típica aparece, o elemento humano está indicado. 2. PROFECIA. Uma pequena seleção do conjunto de textos proféticos deve ser suficiente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). “Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (Is 7.14) O fato de uma virgem conceber e gerar um filho é coisa humana; todavia, esse filho seria Emanuel, que interpretado significa “Deus conosco”. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno e Príncipe da Paz. Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e o fortificar em retidão e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos exércitos fará isso” (Is 9.6,7). O patriarca Jó estava cônscio de uma distância insuperável entre ele e Deus. O seu desejo era que houvesse um “árbitro” que colocasse a sua mão sobre Deus e o homem. Esse foi o seu clamor por um mediador: “Porque ele não é homem, como eu, para eu lhe responder, para nos encontrarmos em juízo. Não há entre nós árbitro para pôr a mão sobre nós ambos” (Jó 9.32,33). CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. (pág 376-377) Imprensa Batista Regular do Brasil. São Paulo 1986. BANCROFT faz uma análise comparativa interessante que nos vale a pena refletir: O Auto-Esvaziamento de Cristo O auto-esvaziamento (kenosis) de Cristo, que foi um ato voluntário, consistiu na desistência do exercício independente dos atributos divinos. Para ilustrar: os seres finitos têm o poder, até certo grau, de restringir os limites da consciência. Por ato da vontade, podemos excluir muitas coisas de nossas mentes. Esforçamo-nos por esquecer algo, e até certo ponto somos bem sucedidos. Quando Mary Reed foi para a colônia de leprosos para viver e morrer, não pôs ela uma espécie de “kenosis” em sua consciência? Não renunciou ela voluntariamente muito do conhecimento dos prazeres do movimentado mundo exterior? Não se pode dizer outro tanto de David Livingstone e Dan Crawford, que se dirigiram para a mais distante África a fim de trabalhar entre os africanos? São ilustrações inadequadas, mas nos fornecem alguma indicação das possibilidades de auto-renúncia por parte do Filho de Deus. Como podia ser renunciado o exercício independente dos atributes divinos, ainda que por um breve período, seria inconcebível, se estivéssemos considerando o Logos ou Palavra de Deus conforme Ele é em Si mesmo, assentado sobre o trono do universo. A questão torna-se um tanto mais fácil quando nos relembramos que não foi o Logos como tal, mas antes, o Deus-homem, Jesus Cristo, em quem o Logos se submeteu a essa humilhação, possibilitando assim a autolimitação. South diz: “Uma fonte pode estar quase transbordando de cheia; mas, se extravasa apenas por um cano de pequeno diâmetro, a corrente pode ser pequena e desprezível, igual à medida de seu condutor.” BANCROFT, E. H. Teologia Elementar Doutrinária e Conservadora. Imprensa Batista Regular, SP – (pág. 114-115) * Cristologia: A DIVINDADE de Cristo BANCROFT citando outro teólogo sobre a clareza divindade de Cristo no novo testamento: “O homem que pode ler o Novo Testamento sem ver que Cristo se apresenta como sendo mais que mero homem, pode também olhar por todo o céu sem nuvens ao meio-dia, sem ver o sol.” — Beiderwolf. BANCROFT, E. H. Teologia Elementar Doutrinária e Conservadora. Imprensa Batista Regular, SP – (pág. 116) Talvez seja esse um dos pilares da fé cristã mais alvejados durante toda a História da Igreja; inclusive atualmente diante dos fortes ataques de vários grupos judeus messiânicos que, embora digam reconhecer a Jesus como o Messias(Cristo), não O reconhecem como DEUS, negando assim que Ele seja objeto de adoração levando muitos ao abandono da fé na Divindade de Cristo Jesus. Havia entre os Gnósticos aqueles que também faziam essa disparidade quanto à dupla natureza do Messias, diante de um dualismo onde a matéria é considerada essencialmente perversa, concluíam que o Cristo deveria ser plena e unicamente divino e assim acabavam por negar sua natureza humana. Sendo assim, os gnósticos criam que o corpo físico de Jesus Cristo não era real, mas possuía apenas uma “aparência” com o corpo humano. Concluíam então o Espírito Santo descera sobre Ele no seu batismo e o abandonara antes da crucificação. Ambas as concepções destroem não só a humanidade, mas também invalidam a expiação, pois pelas Escrituras, Jesus, chamado Cristo, tinha que ter sido não somente Deus verdadeiro, como igualmente um verdadeiro homem (integralmente real) que verdadeiramente padeceu e morreu na cruz para que seu sacrifício vicário pelo pecado fosse admissível (Hebreus 2:14-17). Portanto, qualquer concepção bíblica de Jesus deve necessariamente afirmar tanto a Sua humanidade completa quanto a Sua divindade completa. * A HIPOSTÁTICA Diante do exposto anteriormente, vemos que foi necessário discutir amplamente a questão das duas naturezas de Cristo. Segundo ELWELL a doutrina da união hipostática , exposta oficialmente pela primeira vez na definição de fé produzida pelo CONCÍLIO DE CALCEDÔNIA (451), diz respeito à união entre as duas naturezas (dyo physes) , da divindade e da humanidade, na única hypostasis pessoa de Jesus Cristo. Walter ELWELL – Enciclopédia Histórico Teológica da Igreja Cristã – Volume 3 – pág. 591 Embora esse dogma foi perpetuamente tutelado oficialmente pela Igreja, esse tema recebeu várias críticas até que se consolidasse. Isso evidentemente ocorreu devido à complexidade do assunto em questão, uma vez que talvez se trate do maior mistério descrito nas Escrituras. LANGSTON, em sua dissertação onde apresenta provas da união das duas naturezas, divina e humana, na Pessoa de Jesus, discorre sobre o assunto da seguinte maneira: “Jesus não era duas pessoas, nem tampouco tinha uma personalidade dupla. Ele era uma Pessoa, mas dotada de duas naturezas: uma divina, e outra humana. Como sabemos, o Verbo uniu-se com a humanidade pela encarnação. A natureza humana não podia ter personalidade naquela época. A personalidade humana só começou a existir quando a natureza humana começou a ser uma pessoa. E esta natureza humana crescia junto com a natureza divina. Nunca houve, portanto, duas personalidades em Cristo Jesus. Neste ponto não há outra pessoa semelhante a ele.” LANGSTON, A. B. Esboço de Teologia Sistemática. JUERP.RJ. 112 Lewis Sperry CHAFER, afirma: “Quatro fatores vitais constituem a estrutura desta doutrina específica: a) sua deidade, b) sua humanidade, c) a preservação completa de cada uma dessas duas naturezas sem confusão ou alteração e d) sua unidade.” CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. (pág 390) Imprensa Batista Regular do Brasil. São Paulo 1986. Diante dessa estrutura, estarei dizendo como compreendi tais pontos a partir dessa pesquisa. DEIDADE – trata-se de defender a Divindade do Cristo em todos os aspectos, mesmo após a encarnação. Sem perda ou mutação. Na seção sobre Cristologia, ao citar a divindade de Cristo em sua obra TEIXEIRA diz: “A divindade de Cristo é positiva e abundantemente ensinada nas Escrituras. Ele é expressamente chamado Deus nos seguintes passos: Jo. 1:1; Rom. 9:5; Tito 2:13; Heb.1 :8; 1 Jo. 5:20. “A forma de Deus”, que lhe é atribuída em Filp. 2:6, é a natureza e o ser de Deus. Em Jo. 1 :18, Ele é chamado o unigênito de Deus. Ele é apresentado como possuindo antes de encarnar-se todos os atributos divinos, mantendo-os no essencial em seu estado de humilhação e entrando, depois disso, na plena posse e exercício dos mesmos quando, exaltado, voltou à ”gloria que tinha com o Pai antes da criação do mundo.” (Jo. 17:5). TEIXEIRA, Alfredo Roges – Dogmática Evangélica (pág. 178-179) HUMANIDADE – embora trata-se de um “mistério”, a encarnação é um milagre real (Jo 1:1). Não se pode negar que o Cristo encarnado refere-se a um Homem perfeito (1 Tm 2:5) em todos os aspectos da natureza humana, porém é necessário destacar que, sem pecado (Hb 4:15). As Escrituras atestam seu desenvolvimento humano ao dizer que: “crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” Lucas 2:52) entre vários outros trechos. PRESERVAÇÃO COMPLETA DE CADA UMA DESSAS NATUREZAS – não se pode admitir alterações em qualquer grau tanto em sua natureza divina quanto humana uma vez que fica claro tanto sua divindade quanto humanidade completa. Diante disso, podemos perceber qual foi o caminho trilhado pela Igreja diante desse tema ao longo da História, uma vez que não faltaram críticos à integridade de ambas as naturezas. UNIDADE – a questão aqui não se trata em defender quaisquer umas das duas naturezas particularmente, mas em mantê-las inteiras, perfeitas e indistintamente unidas sob uma só pessoa. Para tal, não devemos confundir “natureza” com “pessoa”, caso contrário, estaremos dividindo o Cristo em duas personalidades. O Logos (Verbo) já era eternamente uma pessoa e não recebeu consigo uma pessoa humana. O que o monofisismo ( monos , “único”, e physis , “natureza”) acabou criando foi a ideia de que, na encarnação, havia uma única natureza divina revestida de carne humana. Tratando do termo monofisismo, ELWELL diz que: “Os monofisitas tendiam a dividir-se em dois grupos principais: os julianistas , que sustentavam a imortalidade e a incorruptibilidade do corpo encarnado de Cristo, e os severianos , mais ortodoxos, que rejeitavam o conceito eutiquiano de que o humano e o divino foram completamente misturados na encarnação. No remanescente dos jacobitas sírios e nas igrejas coptas e etíopes (e até certo ponto na igreja armênia) ele sobrevive até ao tempo presente.” Walter ELWELL – Enciclopédia Histórico Teológica da Igreja Cristã – Volume 3 – pág. 548 Contudo, no Concílio de Calcedônia em 451 d.C. ficou estabelecida a doutrina que defendia a Hipóstase que consiste na união das duas naturezas divina/ humana unidas, sem confusão, sem conversão, sem divisão, sem separação, numa só pessoa; Cristo Jesus. * OS ESTADOS DE CRISTO De modo geral a teologia faz distinção entre dois momentos importantes na Missão do Messias e assim a denomina como “os dois estados de Cristo”, sendo eles: A Humilhação e a Exaltação. Geralmente se divide esse duplo estado. O primeiro é didaticamente dividido em pelo menos quatro aspectos: encarnação, sofrimento, morte e sepultamento, e dependendo da visão teológica, haverá também um quinto aspecto: descida ao Hades; já no segundo estado, encontramos pelo menos quatro aspectos: ressurreição, ascensão e retorno em Glória. LANGSTON conclui sobre os estado de Cristo da seguinte maneira: “Resumindo, diremos que as épocas da humilhação de Jesus foram: quando se fez carne, durante a vida na carne, e quando morreu na cruz. As épocas da exaltação de Jesus são as seguintes: Primeiro, a sua ressurreição; segundo, a sua ascensão.” LANGSTON, A. B. Esboço de Teologia Sistemática. JUERP.RJ. 114 ?* HUMILHAÇÃO Na Cristologia, o estado de HUMILHAÇÃO passa por pelo menos quatro aspectos: (1) encarnação , (2) sofrimento , (3) morte (4) sepultamento . A HUMILHAÇÃO de Cristo ocorre quando o Verbo preexistente, que era Deus na eternidade, tornou-se carne “ encarnação” (Jo 1:1,14), nascido de mulher, nascido sob a lei (Gl 4:4), se fez pobre (2Co 8:9), embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu “sofrimento” (Hb 5:8), não agradou a Si mesmo, mas foi injuriado (Rm 15:3), era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabia o que é padecer, e não fizeram caso dele (Is 53:3), em todas as coisas tornou-se semelhante aos seus irmãos (Hb 2:17, Rm 8:3), por isso pode compadecer-se das nossas fraquezas, pois Ele foi tentado, mas sem pecado (Hb 4:15; Mt 4:1; Mc 1:12,13) esvaziando-se a Si mesmo, assumindo a forma de servo, tornando-se sem semelhança de homens, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Fp 2:5-8), morreu pelos nossos pecados “morte” (1Co 15:3; Is 53:8,10), foi sepultado “sepultamento” (1Co 15:4; Is 53:9; Mt 27:59,60). * EXALTAÇÃO O estado de Exaltação de Cristo não consiste em receber uma glória a qual Ele não possuía anteriormente na eternidade (Jo 17:5) num retorno a Sua posição antes da encarnação. BERKOF apresenta o estado de exaltação de Cristo em quatro estágios: (1) ressurreição (2) ascensão (3) sessão à destra de Deus (4) regresso físico de Cristo Assim, a ressurreição é o retorno à vida dAquele que foi morto e desfruta da glória de ter vencido a morte (Ap 1:18; 2:8; 5:6,9,12; 13:8); a ascensão é a sua subida aos céus (Lc 24:50,51; Jo 6:62; 16:28; At 1:2,9,22); a sessão significa estar assentado à direita de Deus (Mc 16:19; At 7:55; Ef 4:8-12; Hb 1:3,13); regresso fala do seu retorno visível e glorioso (Mc 14:62; Lc 21:27; At 1:10-11; Ap 1:7). Trecho pesquisado para basear meu comentário acima: “Teologia Sistemática” de Louis Berkhof, 2ª edição, 1990, p. 340-341, 345,346 * OS OFÍCIOS DE CRISTO A teologia tem dividido os ofícios de Cristo em três: Profeta, Sacerdote e Rei. Nas Escrituras, o povo ouvia a Deus por meio do Profeta , era representado diante de Deus pelo Sacerdote , e era governado pelo Rei . Teologicamente podemos afirmar que, em Cristo Jesus, os três ofícios foram reunidos, e Ele mesmo é o Profeta que soluciona o problema da ignorância do homem, fornecendo-lhe conhecimento (Dt 18:15; Lc 4:18-21; 13:33; At 3:22), como Sacerdote Ele soluciona o problema da culpa do homem, fornecendo-lhe justiça (Sl 110:4; Hb 3:1; 4:14-15; 5:5-6; 6:20; 7:26; 8:1) e como Rei Ele soluciona o problema da fraqueza e da dependência do homem, fornecendo-lhe poder e proteção (Is 9:6-7; SI 2:6; 45:6; 110:1-2; Lc 1:33; Jo 18:36-37; Hb 1:8; 2 Pe 1:11; Ap 19:16). Portanto Ele é o mediador incomparável, completo e perfeito (1 Timóteo 2:4). LANGSTON faz um breve comentário sobre os três ofícios de Cristo: “Como profeta, Jesus revelou da maneira mais completa a vontade de Deus ao mundo; como sacerdote, fez o sacrifício perfeito para expiação do pecado; e, como Rei, estabeleceu o seu Reino e começou a reinar no coração dos homens.” LANGSTON, A. B. Esboço de Teologia Sistemática. JUERP.RJ. 114 * PROFÉTICO Não há a menor dúvida quanto ao ofício profético de Cristo. No Pentateuco, Moisés já havia declarado sob inspiração divida que o Senhor levantaria um “profeta” semelhante a ele do meio de seus irmãos (Dt 18:15-19); na nova aliança Pedro declara que essa profecia havia se cumprido em Cristo Jesus (At 3:22). Nos evangelhos encontramos várias outras referências a Cristo como Profeta (Mt 14:5, 21:11,46; Mc 6:4; Lc 4:18-21; 13:33; Jo 4:19,44; 6:14). A função do profeta no Antigo Testamento era falar em nome de Deus. O próprio Jesus revela que traz mensagem do Pai (Jo 8:26-28; 12:49-50). * SACERDOTAL Desde o princípio do pacto no Sinai, os sacerdotes somente poderiam vir da tribo de Levi e, como Cristo veio pela tribo de Judá, sua ordem sacerdotal evidentemente é outra, diferente, e é fundamental salientar que o ofício sacerdotal de Cristo é infinitamente superior à ordem levítica. Na epístola aos Hebreus descobrimos que Jesus pertence à ordem sacerdotal de Melquisedeque, que por ser tão superior à ordem levítica, até mesmo os levitas deram dízimo à Melquisedeque por meio de seu antepassado Abraão (Hb 7). Jesus é descrito com o mais alto nível dentro da ordem sacerdotal, aqui Ele é declarado Sumo Sacerdote nos céus à direita de Deus (Hb 8:1). Vários versos atestam o ofício messiânico como Sacerdote (Sl 110:4; Hb 3:1; 4:14-15; 5:5-6; 6:20; 7:26; 8:1). Enquanto o profeta representava Deus diante dos homens, a função do sacerdote era uma pessoa divinamente escolhida e consagrada para representar os homens diante de Deus. Além disso, cabia ao sacerdote interceder pelo povo e oferecer as ofertas e os sacrifícios a Deus (Hebreus 8:3). Tais sacerdotes eram imperfeitos, e é exatamente por esse motivo que além de oferecer sacrifícios pelo povo, também deveriam oferecer por seus próprios pecados (Hb 5:1-3). Assim, ofereciam sacrifícios várias vezes (Hb 10:11), mas Cristo, sendo o Sumo Sacerdote perfeito, ofereceu a Si mesmo como sacrifício perfeito um só vez (Hb 10:12-14) embora exerceu a intercessão em seu ministério terreno (João 17:1-26), após o sacrifício no calvário Ele intercede continuamente por nós diante de Deus (Hebreus 7:25; 9:24). * REAL O testemunho bíblico sobre o ofício real do Messias é abundante: Vários profetas falaram do rei (Is 9:6,7; Sl 45:6(citado em Hb 1:8); Isaías 11:1-9; Zc 14:16,17; etc); Os magos vieram a Belém visitar “o rei dos judeus” (Mt 1:2), na festa de Tabernáculos Ele é identificado com o Rei de Israel profetizado por Zacarias (Zc 9:9; Mt 21:5; Lc 19:37,38; Jo 12:13-15); reconhecido como o Rei de Israel por Natanel (Jo 1:49); Pilatos relata que os judeus estavam acusando o rei deles (Mc 15:9-14), na crucificação e sobre sua cabeça estava a acusação “Este é Jesus, o Rei dos Judeus” Mt 27:37), no Armagedom Ele aparece como Rei dos reis (Ap 17:14; 19:16) identifica-se como o Rei que julga as nações (Mt 25:34,40,41), declara-se rei diante de Pilatos (João 18:36,37). Podemos citar ainda alguns dos vários outros textos que falam do reino do Messias – (Salmos 2:6; 24:6-10; 110:1-2; Lucas 1:32,33; Efésios 1:20-22; Hebreus 1.8; 2 Pedro 1:11; Apocalipse 3:21; 11:15; 19:16). FELIPE MIRANDA OLIVEIRA MORAIS – 23/JANEIRO/2019 Cristologia: HERESIAS SOBRE CRISTO [1] Heresias surgidas ao longo dos séculos: HERESIA SÉCULO HUMANIDADE DIVINDADE Ebionismo I Afirmada Negada Docetismo II Negada Afirmada Cerintianismo II Afirmada Negada Monarquismo – Sabelianismo III Negada Afirmada Arianismo IV Reduzida Mutilada (deu base à origem dos “Testemunhas de Jeová” e outros que dizem ser Jesus um “deus” menor) Apolinarianismo IV Reduzida Afirmada Nestorianismo V Afirmada (mas dividiam a pessoa de Cristo) Afirmada Eutiquianismo (Monofisismo) V Reduzida Reduzida Monotelismo VI Reduzida Reduzida Adocianismo VIII Afirmada Negada Socinianismo XVI Afirmada Negada Liberalismo XVIII-XIX Afirmada Negada Unitarianismo XIX Afirmada Negada Neo-ortodoxismo XX Afirmada Extremamente complexo para ser definido Liberalismo contemporâneo XX Afirmada Negada VERDADE SÉCULO HUMANIDADE DIVINDADE Ortodoxia I- Até a Eternidade (Cl 1:19;2:9) Perfeitamente Homem Perfeitamente Deus BIBLIOGRAFIA A SER PESQUISADA: • MACDOWEL, Josh. As Evidências da Ressurreição de Cristo. • BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Luz para o Caminho. • MILNE, Bruce. Estudando as Doutrinas da Bíblia. ABU. • ERIKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática. Vida Nova, São Paulo 1997. • CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. Imprensa Batista Regular do Brasil. São Paulo 1986. • THIESSEN, Henry Clarence. Palestras em Teologia Sistemática. Editora Imprensa Batista Regular. 1a edição, São Paulo. • ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico Teológica da Igreja Cristã. Ed. Vida, SP. • BANCROFT, E. H. Teologia Elementar Doutrinária e Conservadora. Imprensa Batista Regular, SP. • LANGSTON, A. B. Esboço de Teologia Sistemática. JUERP.RJ. • TEIXEIRA, Alfredo Roges. Dogmática Evangélica. Ed. Atena. SP. • BRAATEN, Carle. Senson, Robert. W. Dogmática Cristã. Ed. Sinodal. São Leopoldo RS. Material desenvolvido por: Felipe Miranda Oliveira Morais. [1] PEDROSO, Claudemir. Manual do Obreiro . São Paulo, Mundial Editora/Editora Eureka, 2015, pág.132 * Esperamos que esse material possa servir de estímulo aos estudantes das Sagradas Escrituras e de auxílio aos professores e alunos do Curso de Teologia! Amamos o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo “Porque nele habita corporalmente toda a Plenitude da Divindade ” – Colossenses 2:9 ➤ Estude TEOLOGIA com a gente: TEOLOGIA SISTEMÁTICA (Curso Completo) https://www.cursobiblicoonline.com.br/teologia/ Se Inscreva em nossos Canais no YOUTUBE (Curso e Devocional) Nossas páginas no INSTAGRAM Siga no TWITTER Entre para o Canal no TELEGRAM Ouça os estudos em áudio em Podcast no SPOTIFY YouTube YouTube Instagram Instagram Twitter Telegram Spotify TikTok #Cristologia #DivindadedeCristo #Teologia
- Os Vales de Israel
OS VALES DE ISRAEL Arabá – Aravah Arabá significa “árido”. Traduzido por “campinas, planície, ermo ou deserto”. Mas geralmente aparece como “região deserta” ou “planície”. Compreende um extenso vale desde o Golfo de Ácaba até o sul do Mar Morto e ao norte subindo pelo Vale do Jordão até o Mar da Galileia. “E passa até ao lado, defronte de Arabá , para o norte, e desce a Arabá .” Josué 18:18 “Voltai-vos, e parti, e ide à montanha dos amorreus, e a todos os seus vizinhos, à planície [Arabá], e à montanha, e à baixada [Sefelá], e ao sul [Neguebe], e à margem do mar; à terra dos cananeus, e ao Líbano, até ao grande rio, o rio Eufrates.” Deuteronômio 1:7 Arabá – Aravah | Sefelá – Shefelah | Neguebe – Negev Vale de Acor Do hebraico emeque, que significa “perturbação”. Entre as terras de Benjamim e Judá (Js 15.7) ao Sul de Jericó. Foi onde ocorreu o apedrejamento de Acã e sua família pela sua cobiça e desobediência (Js. 7.24-26), devido a este evento, o local recebeu este nome que quer dizer “perturbação”. As terras desse vale foram irrigadas e nelas se construíram algumas fortalezas, mesmo assim continua sendo chamada de Arav, isto é, “deserto”. “E levantaram sobre ele [Acã] um grande montão de pedras, até o dia de hoje; assim o Senhor se apartou do ardor da sua ira; pelo que aquele lugar se chama o vale de Acor , até ao dia de hoje.” – Josué 7:26, grifo nosso “E Sarom servirá de curral de rebanhos, e o vale de Acor lugar de repouso de gados, para o meu povo, que me buscou. ” – Isaías 65:10, grifo nosso “E lhe darei as suas vinhas dali, e o vale de Acor, por porta de esperança ; e ali cantará, como nos dias de sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito.” – Oséias 2:15, grifo nosso Vale de Aijalom Emeq ayyalon “vale das gazelas” ou “lugar onde há veados”. Lozaliza-se na região de Sefelá (24 km a noroeste de Jerusalém). Sefelá significa “terras baixas” e compreende uma região entre a região litorânea da Planície da Filístia e a elevada região montanhosa de Judá. Local onde ocorreu a Batalha de Josué contra os amorreus em que o sol e a lua pararam quando ele orou e disse: “Sol, detém-te em Gibeom, e tu, lua, no vale de Aijalom.” (Js 10.12-14). Também em Isaías 28.21 é chamado vale de Gibeão , e foi nesse lugar que Josué orou e o sol se deteve. No ano 70 d.C. as tropas do general Tito partiram daqui para destruir Jerusalém e acabaram também destruindo o Templo. Numa colina que domina todo o vale foi construída uma cidade, também chamada Aijalom, mencionada nas cartas de Tell el-Amarna como Aialuna, hoje identificada com Yalo . “Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor deu os amorreus nas mãos dos filhos de Israel, e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeom, e tu, lua, no vale de Ajalom. E o sol se deteve, e a lua parou , até que o povo se vingou de seus inimigos. Isto não está escrito no livro dos Justos? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor assim a voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel.” – Josué 10:12-14, grifo nosso Vale de Basã Basã significa “terra larga”. Localizava-se a Leste do Mar da Galiléia. Não é mencionado nas escrituras mas é cortado pelo Yamurque. Existiam 60 cidades no reino de Basã durante a conquista pelos israelitas dos territórios cananeus (Dt 3.3-5) “E naquele tempo tomamos todas as suas cidades; nenhuma cidade houve que lhes não tomássemos; sessenta cidades , toda a região de Argobe, o reino de Ogue em Basã. Todas estas cidades eram fortificadas com altos muros, portas e ferrolhos ; e muitas outras cidades sem muros.” Deuteronômio 3:4,5 , grifo nosso Vale da Bênção – Beraca O termo Beraca significa “bênção”. No território da tribo de Judá, localiza-se entre Jerusalém e Hebrom, 7,5 km a oeste de Tecoa e a 11 km de Belém. O nome aparece em 2Crônicas 20.26 e descreve o grande livramento de Deus a Josafá contra a coligação de Amom, Moabe e Edom (2Cr 20.26). Identificado com o uádi Bereikute. O nome moderno é Berekhá , cuja significação é “Poça d’água”. Vale de Elá – Terebintos Chamado também de “Vale de Terebintos”, conhecido como “Vale de Elá”. Em hebraico, Elah significa “Carvalho” ou “Terebinto”. Fica a sudoeste de Jerusalém, entre Azeca e Socó. No limite do território de Judá, próximo à terra dos filisteus. Palco de sangrentas batalhas entre israelitas e filisteus (1Sm 17.2-19; 21.9). Davi matou o gigante Golias nesse vale do Carvalho (1Sm 17.1,2). “Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o Mar Salgado).” – Gênesis 14:3 , grifo nosso “Então saiu o rei de Sodoma, e o rei de Gomorra, e o rei de Admá, e o rei de Zeboim, e o rei de Belá (esta é Zoar), e ordenaram batalha contra eles no vale de Sidim ,” – Gênesis 14:8 , grifo nosso “E o vale de Sidim estava cheio de poços de betume ; e fugiram os reis de Sodoma e de Gomorra, e caíram ali; e os restantes fugiram para um monte.” – Gênesis 14:10 , grifo nosso Vale de Escol No hebraico, é Shkol , cujo significado é “cacho”; naturalmente se refere à uva, é uma região famosa por sua fertilidade especialmente dos vinhedos. Localiza-se ao ocidente (oeste) de Hebrom e muito próximo dessa cidade. Os doze espias enviados por Moisés , depois de percorrerem a terra de Canaã, passaram por Hebrom e no vale de Escol, cortaram um gigantesco cacho de uvas , meteram-no numa vara e dois homens o carregaram no ombro a Moisés, em Cades Barneia (Nm 13.22-24; Dt 1.24). Ainda hoje alguns dizem ser possível encontrar cachos semelhantes nessa região. Dizem de terem sido encontrados recentemente cachos entre 5 a 9 quilos! “Depois foram até ao vale de Escol , e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens, sobre uma vara; como também das romãs e dos figos. Chamaram àquele lugar o vale de Escol, por causa do cacho que dali cortaram os filhos de Israel. E eles voltaram de espiar a terra, ao fim de quarenta dias.” – Números 13:23-25 , grifo nosso Vale de Hebrom Hebrom significa “união”. Seu nome primitivo era Quiriate-Arba (Gn 35:27; Js 14.15). Abraão fixou-se com sua família, junto aos Carvalhais de Manre (Gn 13.18; 14.13; 18.1; 35.27). Aqui o patriarca recebeu a promessa que teria um filho na sua velhice (Gn 18.1-15). Terra herdada por Calebe (Js 15.13). A cidade de Hebrom está nesse vale, bem como o famoso “Terebinto de Moré” e a sepultura “na cova do campo Macpela”, onde estão enterrados Sara e Abraão, Rebeca e Isaque, Lia e Jacó (Gn 23.19; 49.30,31). “E ele lhe disse: Ora vai, vê como estão teus irmãos, e como está o rebanho, e traze-me resposta. Assim o enviou do vale de Hebrom , e foi a Siquém.” – Gênesis 37:14 , grifo nosso Vale de Jezreel – Esdraelom Jezreel significa “Deus semeia”. Muitos confundem o Vale de Jezreel com uma planície devido a inexatidão de alguns geógrafos bíblicos. O vale de Jezreel começa nas nascentes do ribeiro de Jalud e termina no vale do Jordão, nas cercanias de Bete-Seã. Parte requisitada pelos filhos de José (Js 17.16). Aqui o Senhor dá ordem a Gideão na Fonte de Harode, aos pés do Monte Gilboa que reduzisse o número de homens que iriam com ele para a batalha (Jz 7) de 32 mil, sobraram apenas 300 homens. Esse também foi o local da morte dos reis: Jorão (2Rs 9.21-24) e Acazias (2Rs 9.27) numa batalha contra Jeú, e o rei Josias (2Rs 23.29,30) numa batalha contra o Faraó Neco. O Vale de Jezreel é o mesmo Vale de Esdraelom , pois Esdraelom é a forma grega do nome Jezreel. Aqui está também o Vale do Armagedom , próximo à colina (em hebraico, Har ) chamada Megido (significa: “lugar de tropas”), ao sudoeste do Vale de Jezreel. O rei Salomão fortificou ali e guardava uma parte de suas tropas. Assim, a expressão Har Megido foi transliterada para o português como Armagedom . “E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente. E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso . Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas . E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom .” – Apocalipse 16:12-16 , grifo nosso Vale do Jordão É o maior vale de Israel. Inicia-se no sopé do Monte Hermom e percorre cerca de 215 Km até o Mar Morto. É o vale de maior profundidade do mundo chegando a cerca de 426 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo. É uma grande fenda geológica que dá continuidade ao Arabá (Aravah). Inicia-se com uma largura de 100 metros e alcança seu ponto máximo ao chegar no Mar Morto 15 quilômetros! Nesse vale está o rio Jordão, onde Nosso Senhor Jesus Cristo foi batizado. Vale de Moabe Localizava-se a Oeste do Mar Morto. Em algum lugar deste vale o Senhor sepultou o corpo de Moisés (Dt 34.5,6). “Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe , conforme a palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe , em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura.” Deuteronômio 34:5,6 , grifo nosso Vale de Refaim – Vale dos Gigantes Refaim (está no plural), significa “Gigantes”. Inicia-se entre as cidades de Jerusalém e Belém e segue em direção ao oeste. Assim, era rota de quem vinha da filístia a Jerusalém. Os refains foram derrotados por Quedorlaomer (Gn 14.5) e Deus prometeu a Abraão a terra dos refains (Gn 15.20). Trata-se de um vale enorme, medindo 6 km ou mais de largura, encravado a sudoeste do vale dos filhos de Hinom. Em algumas versões é chamado o “vale dos Gigantes”; Josefo o denomina o “vale que vai de Jerusalém a Belém”. Isaías 17.5 descreve-lhe a abençoada fertilidade. Ogue, o rei de Basã, era descendente dos Refaim (Dt 3.1,11). Desse vale, os filisteus muitas vezes atacaram os exércitos de Israel. Davi, estando na Cova de Adulão, teve desejo de beber água do poço que estava na porta de Belém. Três de seus homens valentes atravessaram o vale de Refaim, onde se acampavam os filisteus, tiraram água do poço de Belém e a trouxeram a Davi (2Sm 23.13-17; 1Cr 11.16-19). O rei Davi derrotou nesse vale os filisteus duas vezes (2Sm 5.17-25; 1Cr 14.9-16). O vale dos Refains era caminho obrigatório para quem ia de Jerusalém a Belém. Por ele passou Abraão levando seu filho Isaque para Moriá. Jacó passou fugindo de seu irado irmão Esaú. Maria e José levaram Jesus para o templo. Os magos foram guiados pela estrela em direção a Belém. Vale de Sidim Esse vale que está na região do Arabá, ao sul do Mar Morto, compreende a região onde localizava-se as cidades de Sodoma e Gomorra. Local de uma grande batalha envolvendo quatro reis contra cinco (Gn 14.1-11) Nesse lugar a coligação de Quedorlaomer se defrontou com as forças dos cinco reis, que foram derrotados por Abraão e seus 318 servos (Gn 14.14-16). Na região havia um sem-número de poços de betume (Gn 14.10). “Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o Mar Salgado) .” – Gênesis 14:3 , grifo nosso “E o vale de Sidim estava cheio de poços de betume; e fugiram os reis de Sodoma e de Gomorra, e caíram ali; e os restantes fugiram para um monte.” – Gênesis 14:10 , grifo nosso Tudo indica que nos dias de Ló esse vale era verdejante, produtivo e muito bonito (Gn 13.10-13). Vale de Siquém Siquém significa: “ombro”. Localizada na região central de Israel, exatamente onde se encontra a cidade de Siquém ( Sicar , no NT – João 4:5) entre os montes Gerizim e Ebal. Foi o primeiro lugar onde o patriarca Abraão residiu em Canaã ao chegar da Mesopotâmia (Gn 12.7). Jacó, ao voltar de Harã, armou sua tenda em Siquém (Gn 33.18,19). Diná, filha de Jacó, foi contaminada pelo príncipe Siquém, filho de Hamor. Jacó erigiu um altar neste vale (Gn 35.1-15). Como retaliação, Levi e Simeão mataram implacavelmente os siquemitas (Gn 34.25,26). Jacó mandou enterrar em Siquém ídolos e amuletos de seus filhos (Gn 35). Ao morrer, José foi sepultado nessa região (Êx 13.19; Js 24.32). Local onde estava o “Poço de Jacó” onde Jesus falou com a Samaritana (Jo 4.6). Vale de Soreque Significa: “vinha escolhida”. Localiza-se a oeste de Jerusalém, cerca de 14 km. Faz separação entre as tribos de Judá e Dã. Nele passava uma importante via que ligava Jerusalém à costa do Mar Mediterrâneo. Dalila morava no Vale de Soreque (Jz 16.4). Nessa região ficava a cidade de Bete-Semes (1Sm 6.13), uma das 48 cidades dada à tribo de Levi, onde setenta homens olharam para dentro da arca da Aliança e foram mortos pelo Senhor (1Sm 7.19). ✓ Estude TEOLOGIA com a gente: Teologia Sistemática (Curso Completo) https://www.cursobiblicoonline.com.br/teologia/ ✓ Se Inscreva em nosso Canal no YOUTUBE : https://www.youtube.com/c/CursoBiblicoOnlineTeologia ✓ Nossa página no INSTAGRAM : https://www.instagram.com/cursobiblicoonline ✓ Ouça os estudos em áudio em Podcast : http://cursobiblicoonline.com.br/podcast-audios/ ✓ Nosso Canal no TELEGRAM : https://t.me/cursobiblicoonline #jezreel #valedesiquém #ácaba #escol #ebal #valedeElá #valedosgigantes #valedamorte #aijalom #soreque #valedesoreque #hebrom #neguebe #siquém #tofete #gehinom #valedeterebintos #valederefaim #valedeacor #valedematança #valedecedrom #nablus #gibeom #valecentral #Cedrom #valedehebrom #Geena #valedeescol #valedeJeosafá #valedeaijalom #ValedeHinom #sefelá #valedeelah #sidim #gerizim #valedegibeão #acor #arabá #valedesidim #negev #valedeJezreel #valesdeIsrael #refaim
- A Parábola do Semeador – O Semeador saiu a semear…
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- Você tem Paz?
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- A Cronologia Bíblica do Livro de Gênesis
A Cronologia Bíblica do livro de Gênesis: Vamos ver a data do nascimento e morte dos Patriarcas entre outros eventos importantes… Qual a ordem cronológica de Gênesis? A Cronologia Bíblica do Livro de Gênesis é apenas uma parte da Cronologia Bíblica Completa que você pode conhecer clicando aqui . Recorte da Tabela dos Principais Eventos e Personagens da Cronologia Bíblica (fonte: MORAIS, Felipe. Cronologia da Bíblia – A Bíblia em Ordem Cronológica. Curso Bíblico Online, 2023. Disponível em: . O Nascimento de Abraão * OBS.: A tabela acima está levando em conta que o nascimento de Abraão de acordo com a narrativa de ( Atos 7.4) .Abraão nasceu portanto em 2008 AH . (data calculada, assumindo que Abraão saiu de Harã depois da morte de Terá, tendo Abrão 75 anos: ano da morte de Terá 2083 menos 75 anos = 2008) . AH = Anno Hominis Para compreender isso, é necessário entender que; embora Abraão apareça em primeiro lugar na lista de nomes dos filhos de Terá ( Gênesis 11:26,27 ), isso não significa que ele fosse o primogênito, mas que está sendo relatado numa posição de honra. “E foram os dias de Terá duzentos e cinco ano s, e morr eu Terá em Harã.” Gênesis 11:32 “Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.” Gênesis 12:4 “Então saiu da terra dos caldeus, e habitou em Harã. E dali, depois que seu pai faleceu , Deus o trouxe para esta terra em que habitais agora.” Atos 7:4 PS.: Não se pode alegar algum erro da parte de Estêvão, pois este estava diante do Sinédrio e fez um excelente resumo do AT. Certamente se ele tivesse errado em qualquer ponto, seria imediatamente interrompido pelos doutores da lei que ali estavam presentes. Ou seja, Estêvão (… estando cheio do Espírito Sa nto … Atos 7:55 ) trouxe-nos luz ao contexto das Escrituras! Deus te abençoe! ⬤ Os materiais didáticos e demais artigos publicados no site estão protegidos por direitos autorais © | Se desejar utilizar algum texto em uma obra ou publicação, entre em contato conosco clicando aqui Bibliografia BÍBLIA SAGRADA. Bíblia Sagrada – Almeida Corrigida e Fiel . Edição Corrigida e Revisada Fiel ao Texto Original. ed. São Paulo, SP: Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 2011. MORAIS, Felipe. Cronologia da Bíblia – A Bíblia em Ordem Cronológica. Curso Bíblico Online, 2023. Disponível em: . Conheça nossos cursos ➤ CURSO: CRONOLOGIA BÍBLICA COMPLETA (CURSO+MAPA+CERTIFICADO) https://www.cursobiblicoonline.com.br/cronologia-biblica-completa/ ➤ Estude TEOLOGIA com a gente: TEOLOGIA SISTEMÁTICA (Curso Completo) https://www.cursobiblicoonline.com.br/teologia/ Se Inscreva em nossos Canais no YOUTUBE (Curso e Devocional) Nossas páginas no INSTAGRAM Siga no TWITTER Entre para o Canal no TELEGRAM Ouça os estudos em áudio em Podcast no SPOTIFY YouTube YouTube Instagram Instagram Twitter Telegram Spotify TikTok Assista a Série: Cronologia Bíblica Se surpreenda com Tesouros na Linha do Tempo! #cronologia #cronologiabíblica #patriarcas
- ÊXODO 1 – ISRAELITAS ESCRAVOS NO EGITO
Escravos no Egito: ÊXODO 1 – ISRAELITAS ESCRAVOS NO EGITO Vídeo transcrito pelo irmão: Cristiano Rosenberg Lima Olá irmãos. A paz do Senhor. Agora estamos no livro do Êxodo, um livro fantástico! Mas antes vamos fazer uma lembrança do livro de Gênesis. Ele começa de uma maneira muito interessante. Ele começa com “No princípio criou Deus os céus e a Terra” . Assim o livro começa com criação e conclui “num caixão no Egito” . Parece uma forma esquisita de se terminar um livro tão fantástico e tão lindo, mas o livro do Êxodo faz ligação com o livro de Gênesis e se inicia da seguinte forma: Ex 1:1-4 “Estes pois são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito com Jacó; cada um entrou com a sua casa: Rúbem, Simeão, Levi, e Judá; Issacar, Zebulom, e Benjamim; Dã e Naftali, Gade e Aser.” Setenta almas… Você vai ver, por exemplo, que esta contagem, na versão de Estevão em At 7:14 “E José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda sua parentela, que era de setenta e cinco almas” e na versão da Septuaginta também são 75 almas. Mas quem são esses 5? Obviamente os descendentes de Jacó que entraram, mais Jacó, 71, José, que já estava no Egito, 72, Maquir, filho de Manasses, que faz parte da família, 72, a esposa de José, 73, mais Manasses e Efraim fechando os 75 que pertencem a Jacó. Ex 1:6-7 “faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração. E os filhos de Israel frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.” então passou assim todo período de José, como conclui o livro de Gênesis. Daqui em diante temos um salto de anos. Vamos fazer uma tradução literal desse verso 7. Ex 1:7 “Os filhos de Israel frutificaram (no útero), abundaram (no parto, também significa, literalmente, enxamearam, como se fosse insetos, é usado apenas uma vez com seres humanos, em Gn 9 quando Deus fala com Noé para que se multiplicasse sobre a terra, mesmo mandamento dado a Adão. Em outras vezes é usada somente para insetos), se multiplicam (crescem), e se revigoram (fortalecem, o interessante é que esta palavra, no Hebraico, tem a ver com o termo “ossos”, se revigorar nos ossos, fortalecer mesmo ), muito, muito (no Hebraico é MEOD , que significa extremamente muito). Em todo este capitulo está se cumprindo o que Deus falou com Abrão em Gn 15:13-14 “Então disse a Abrão: Saibas, de certo , que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos, mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande riqueza.” vamos prestar atenção nisso: quando os Israelitas saírem do Egito, sairão com grandes riquezas, as quais eles vão ofertar para a construção do Tabernáculo. Mostrando como é lindo o livro de Êxodo. Então já sabemos que a terra do Egito se encheu de Israelita, na terra de Gozem, que é a cidade de Ramessés, que é a melhor terra do Egito, onde se multiplicaram muito. Escravos? Como assim? Em Ex 1:8 “E levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José;” como assim? É possível, mesmo depois de vários anos, alguém se esquecer das benfeitorias de José? Alguns comentaristas acham que isso se refere aos Hicsos , que dominaram o Egito durante um período. Mas outros dizem que não. Que simplesmente não reconhecem mesmo o que ele fez e desprezar por causa de um protecionismo ou até mesmo um racismo. Você vai observar que a desculpa que eles usam aqui é uma mesma desculpa usada no Nazismo, ou outros que desprezam as pessoas pela sua raça ou pela sua nacionalidade. Ex 1:9 “O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderosos do que nós” . A bíblia nos fala que é o rei que está dizendo isso. Mas se você verificar alguns livros apócrifos, eles vão dizer que: um homem, como no livro dos Justos (que deve estar totalmente corrompido hoje), digo isso porque ele fala de Jó, que morava na terra de Uz, e foi que deu a ideia de acabar com todo o povo de Israel. Quando o rei faz uma proposta, dada por Jó da terra de Uz (que é um absurdo essa proposta), queria acabar com o povo de Israel. Depois vou explicar que impossível Jó ter feito isso. Esse é um dos motivos destes livros não fazerem parte da bíblia. Depois vamos ver o porquê do perigo dos livros apócrifos. Muitos estão “endeusando” livros apócrifos e desprezando as Escrituras. Continuando vemos, Ex 1:10-22 “Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam a terra. E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés. Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel. E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza; Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os obrigavam com dureza. E o rei do Egito falou às parteiras das hebreias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o da outra Puá), e disse: Quando ajudares a dar a luz às hebreias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o, mas se for filha, então viva. As parteiras, porem, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera, antes conservavam os meninos com vida. Então o rei do Egito chamou as parteiras e disse-lhes: por que fizestes isso, deixando os meninos com vida? E as parteiras disseram a Faraó: é que as mulheres hebreias não são como as egípcias; porque são vivas, e já tem dado à luz antes que a parteira venha a elas. E o povo se aumentou, e se fortaleceu muito. E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, Ele estabeleceu-lhes casas. Então ordenou Faraó a todo seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida.” Mesmo sendo escravos, quanto mais sofriam e padeciam, mais eles cresciam. Sempre foi assim na história do povo de Deus. Eles tinham inveja do povo de Israel. O Senhor lembra o tempo todo sobre essa amargura, em todo momento em que eles são rebeldes durante a jornada no deserto. Quando eram escravos, o povo tinha que tirar o barro, fazer o tijolo, pegar o tijolo e fazer edificações e no campo eram penalizados muito mais! Quanto às parteiras, alguns acham que eram hebreias e outros não. Flavio Josefo diz que essas parteiras eram da nação do Egito. Mas elas vão receber um nome de honra em Hebreu, por isso algumas pessoas consideram que elas eram hebreias. Alguns dizem que não havia apenas duas parteiras, mas na verdade elas eram líderes das parteiras. Por que era necessário ter um grande número de parteiras para tudo isso que a bíblia diz sobre se multiplicarem muito, então duas parteiras não daria conta de tanto trabalho. Mas com certeza elas eram as principais. Quando a palavra fala sobre “os assentos” no versículo 16, é interessante ressaltar que esta palavra só aparece aqui no Hebraico e aparece como “roda”, igual quando fala em Jeremias que o Senhor quebra o vaso como barro nas mãos do oleiro, ele põe numa roda para moldar novamente. Mas aqui diz que, as mulheres, para ganharem filhos, as mulheres egípcias, ganhavam de modo sentado sobre uma cadeira de pedra ou coisa semelhante. Era a posição que achavam mais confortável para dar a luz. Entre os escravos não deveria nascer nenhum homem! Qual era o medo do rei quanto ao filho homem? Ele tinha medo que o filho se tornasse um rapaz e depois homem e que se voltasse contra o Egito, mas se fosse uma moça não teria problema nenhum. As mulheres poderiam ser absolvidas nas relações com os egípcios e com isso não haveria problema de guerras. Por temerem a Deus elas desobedeceram as ordens do rei. E ao contrario do que o rei queria o povo de Israel aumentava mais ainda. Vamos então dividir este capitulo em três etapas para você poder visualizar bem o contexto e o conteúdo. Êxodo está na tradução da Septuaginta (tradução dos setenta) , que pode estar grafada com LXX (que é setenta) , mas no texto hebraico é Shemoth , que está relacionado com “as primeiras palavras” e começa assim a narrativa bíblica, iniciando com os nomes dos filhos de Jacó. Sendo ali escrita a primeira geração que desceu ao Egito. Fala sobre as 70 almas mais as outras cinco que já estavam no Egito e Jacó. O mesmo texto usado por Estêvão na sua defesa em At 7:14. E também há uma grande evidência de que os apóstolos usavam a Septuaginta para pregar sobre o antigo testamento. Mas temos uma particularidade interessante. O nome do livro em Hebraico é Shemoth (que está relacionado com o inicio que fala dos nomes), mas em grego é Êxodo (que está relacionado a saída). E êxodo está ligado a redenção de um povo que é resgatado, e é relacionado com a obra de redenção de Jesus . Na segunda etapa do capítulo, os israelitas sofrem terrível opressão. Vemos que a perseguição é igual ao crescimento e sempre foi assim. E com a igreja é assim e podemos ver isso em At 2,4,5,7 e 9, mas é um crescimento numérico genuíno, através do Espirito Santo, não por métodos humanos, porque a perseguição traz aproximação com Deus. Quando a igreja está muito tranquila e sem perseguição, quando o mundo não está se preocupando muito com ela é porque ela está perdendo relevância na sociedade. Mostrando que ela está se corrompendo. Não vai haver crescimento genuíno, mas sim numérico. Igrejas cheias, mas de pessoas vazias! Nesse período em que os israelitas eram escravos, os egípcios os colocaram para servir com dureza. Precisavam fazer tijolos e edificações e no próximo capítulo vamos ver que até palhas eles tinham que buscar. Ou seja, fazer todo o processo sem facilidades e sem receber nada e a base de chicotes! Grandes construções feitas pelos israelitas no Egito! Essas duas cidades ( Pitom e Ramessés ) foram construídas pelos escravos israelitas. De acordo com Flavio Josefo no livro II cap V, diz que os Israelitas, enquanto foram escravos no Egito, construíram as Pirâmides . Os israelitas fizeram trabalhos duros no campo, foram humilhados e tinham a vida amarga. Porque é citado sobre a vida amarga dos escravos israelitas? Quando o Deus está tirando o povo do Egito no Ex 12, fala para eles, durante a páscoa, que deveriam comer os pães asmos e ervas amargas, para lembrarem-se do período de amargura que passaram sendo escravos na terra do Egito. No terceiro e ultimo período deste capitulo fala sobre o infanticídio (matar crianças), ou seja, um aborto doloso “legalizado”. Então as parteiras desobedeceram ao rei, cumprindo o que está escrito em At 5:29 “Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” . Cuidado com ideologias anticristãs A bíblia nos ensina a obedecer às autoridades, mas se essa legislação for contra a Palavra de Deus; melhor é obedecer a Deus que aos homens (cf. Atos 5:29). Hoje vemos muitos crentes que foram contaminados com perversidades ideológicas defendendo aborto. Não sejam escravos das ideologias malignas. Vamos falar um pouco sobre um assunto… Sempre há alguns debates na televisão. Há sempre uma estratégia no lado abortista que usam alguns argumentos que são: você não concordaria com o aborto no caso de uma mulher estuprada? Você não concordaria com um aborto no caso de uma mãe correr risco de vida? Você não concordaria com aborto no caso de bebê acéfalo (sem cérebro)? Eles usam esses argumentos de uma maneira ilegítima, porque isso já está autorizado pela legislação brasileira. Então, por que trazer esse assunto de volta uma vez que isso já está definido? Eles querem quebrar barreiras aos poucos na sua mente para que você comece a se acostumar com a ideia. Isso são artimanhas que desagradam ao Senhor! Segundo a palavra de Deus, aborto é assassinato. O aborto é, na bíblia e na história das religiões, oferecer sacrifícios a divindades demoníacas. Sendo assim, os pais estão oferecendo o fruto do seu ventre para demônios. Fiquem atentos e parem de apoiar causas abortistas. Você precisa preservar a vida. Alguns podem argumentar que na bíblia fala “não matarás”, mas Davi matou. Mas a tradução real fala “não assassinarás”. Aborto é assassinato, diferente de uma legítima defesa. A intenção do Faraó era matar os meninos, devido saber que dentre os meninos nasceria um homem que pisaria a cabeça da serpente. E isso coincide com a história de Jesus quando Herodes manda matar todos os meninos! Quanto às parteira: Sifrá significa esplendor e Puá significa luz ou brilho . Ambas estão relacionadas com luz , assim vemos que ambas deveriam receber nomes Hebraicos como esses devido a elas trabalharem com partos, trazendo à luz as crianças. Não conseguindo matar os meninos através das parteiras, veio o decreto real para que se matassem todos os meninos e jogassem no rio Nilo afogado, grande crueldade, rio que era considerado uma divindade, ou seja, foi um sacrifício aos deuses. Espero que tenham gostado desse estudo e compreendido. Que Deus te abençoe. ➤ Estude TEOLOGIA com a gente: TEOLOGIA SISTEMÁTICA (Curso Completo) https://www.cursobiblicoonline.com.br/teologia/ Se Inscreva em nossos Canais no YOUTUBE (Curso e Devocional) Nossas páginas no INSTAGRAM Siga no TWITTER Entre para o Canal no TELEGRAM Ouça os estudos em áudio em Podcast no SPOTIFY YouTube YouTube Instagram Instagram Twitter Telegram Spotify TikTok #escravosnoEgito #Êxodo1
- Êxodo 2 – As 3 Etapas na vida de Moisés
AS TRÊS ETAPAS DA VIDA DE MOISÉS As 3 Etapas da vida de Moisés – Transcrito pelo irmão: Cristiano Rosenberg Lima Até que se levantou ali outro rei, que não conhecia a José. Este outro rei tratou com astúcia a nossa raça e torturou os nossos pais, a ponto de forçá-los a enjeitar seus filhos, para que não sobrevivessem . – Atos 7:18,19 Hoje vamos falar sobre as três etapas na vida de Moisés. O primeiro verso diz o seguinte: Ex 2:1 “E foi um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi” , claro que não foi exatamente uma filha de Levi , mas sim no sentido descendente, parente. Ou seja, um homem da casa de Levi, descendente de Levi se casou com outra descendente de Levi. Eles eram ANRÃO e JOQUEBEDE. O nascimento de Moisés foi assim Um homem da casa de Levi, isto é, da tribo de Levi, se casou com uma mulher, também da tribo de Levi, e estes eram ANRÃO e JOQUEBEDE. Eles tiveram um filho. Então eles precisaram esconder o menino por três meses. Este menino é aquele que, mais a frente, se chamará Moisés. Não podendo mais esconder este menino, eles providenciaram uma arca, e esta arca é semelhante à arca de Noé, porque a palavra no Hebraico é exatamente a mesma. Sendo usada aqui e para a arca de Noé somente. Fala da salvação, ou seja, Moisés, providencialmente, foi salvo por uma figura de Cristo. Quando esta arca é colocada junto ao rio Nilo, a sua irmã, Miriã, corre e fica a ver o que vai acontecer. Mais adiante a filha de Faraó vem para estar se banhando, e ela vê esta arca na beirada do rio e fala para as suas criadas que busquem a criança. Lembro que Miriã está observando a arca. E Miriã vê a filha de faraó determinando às suas criadas para que pegassem a criança. Quando a filha de Faraó vê o que tem dentro da arca, toma um susto, porque vê um menino circuncidado, então ela fala: “é um menino dos hebreus”! Miriã, mais que depressa se aproximou e perguntou à filha de Faraó se ela gostaria que procurasse uma mulher hebreia. Então ela responde para ir logo. Miriã foi rápido e retorna com a mãe do menino, Joquebede. Então a Filha de Faraó resolve pagar a Joquebede para cuidar da criança, que é seu próprio filho. Vejamos… agora com o tesouro de Faraó Moisés vai ser sustentado. Quem o Faraó queria matar, agora ele vai cuidar. Então a filha de Faraó, depois de muito tempo, recebe menino e diz que ele será chamado MOISÉS que significa “porque das águas o tenho tirado” Josefo chama a filha de faraó de “Termutis” [1] , enquanto ela é chamada de “Batia” [2] num midrash judaico, chamado “livro de Jasar” ou “livro dos Justos” que é uma obra pseudoepígrafe [3] em alusão ao verdadeiro livro citado na Bíblia (Josué 10:13; 2 Samuel 1:17,18). Um bom resumo do nascimento de Moisés até ser encontrado e ser cuidado pela própria mãe. Vamos ver então a família de Moisés: E foi um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi. Anrão e Joquebede (Êx 6.20; Nm 26.59) Miriã era a mais velha e Arão tinha 3 anos a mais que Moisés. (Êx 7.7). Eles devem ter nascido pouco antes do decreto de Faraó. Anrão, o pai. Joquebede, a mãe. E os três filhos: Miriã, Arão e Moisés. Porque Miriã foi colocada primeiro? Miriã era a mais velha e Arão tinha 3 anos a mais que Moisés, Ex 7:7 “E Moisés era da idade de oitenta anos, e Arão da idade de oitenta e três anos quando falaram a Faraó”. Eles devem ter nascido um pouco antes do decreto de faraó. Pois apenas Moisés é relatado pela bíblia que foi escondido. Então Miriã é a primeira filha do casal, depois veio Arão e 3 anos mais tarde veio Moisés, que é o personagem principal desta história. Vamos ver os significados dos nomes, pois é muito importante para você compreender tudo. Aqui temos os nomes: ANRÃO: em hebraico “Amram”, que significa povo exaltado, povo famoso. JOQUEBEDE: em hebraico “Yowkebed” que significa “YHVH” Yavé é Glória. Alguns podem dizer que no lugar o “V” é um “W”, há vários estudiosos, inclusive hebreus que colocam o “V”, mas eu preferi deixar o “V” para que você acostume com as duas formas de transliteração. MIRIÃ: em hebraico “Miryam” e em grego “Maria” que significa rebelião Nm 12:1-2 “E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com quem casara; porquanto tinha casado com uma mulher cusita. E disseram: Por ventura falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor ouviu.”. Vemos o motivo deste nome, pois ela se rebela e talvez isso esteja relacionado com seu próprio nome. Interessante que Maria no grego vai dar uma ideia de bem aventurada, mas é o mesmo nome. ARÃO: em hebraico “Aharown” que significa, aquele que traz a luz, iluminado. Nm 3:10 “Mas a Arão e a seus filhos ordenarás que guardem o seu sacerdócio, e o estrangeiro que se chegar morrerá”. Arão é separado para fazer o papel de sacerdote, que é uma figura de Cristo. MOISÉS: que é um nome egípcio, mas tem correspondente em hebraico “Mosheh” que significa tirado, ou tirado das águas. Precisamos considerar que é um nome egípcio, pois foi a filha do Faraó que deu este nome. Êx 2:10 “E quando o menino já era grande, ela o trouxe a filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou o seu nome Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado”. Vemos assim a princesa egípcia dando o nome ao seu filho adotivo. A Epístola aos Hebreus destaca a fé dos pais de Moisés ao enfrentarem o decreto do rei para preservar a vida de Moisés: Hb 11:23 “Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei”. Assim vemos a fé dos pais nesta passagem. Ex 2:2 “E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses.”. É claro que todo filho que nasce seus pais acham bonito e formoso. Mas aqui parece que esta formosura era acima do normal. At 7:20 “Nesse tempo nasceu Moisés, e era mui formoso, e foi criado três meses em casa do seu pai.” é um relato de Estevam, que talvez seja o resumo mais brilhante do antigo testamento. Certamente que seus pais tiveram que ter muita fé. Então precisamos entender que o número 3 aponta para a ressurreição. Vamos fazer algumas ligações. No 3º dia foram criadas as primeiras coisas vivas a partir de sementes (plantas, ervas, frutos)… e tanto Cristo quanto o apóstolo Paulo explicam que sementes simbolizam o corpo humano no âmbito da ressurreição: Jo 12:24 “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.” e 1 Co 15:35-36,38,42,44 “ Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão? Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer…Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e cada semente o seu próprio corpo… Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção… Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Há corpo natural, e há também corpo espiritual.”. Muita gente não sabe disso. Quando ele fala destas coisas ele está falando em semear o corpo, percebe. Quando você semeia Jesus fala do grão de trigo, você abre uma covinha, coloca a semente, tapa e rega. Assim você sabe que ela vai brotar e dar frutos. A mesma coisa acontece quando vamos semear nosso irmão. Quando enterramo-lo estamos semeando com a esperança da ressurreição. Vamos ver mais uma prova de que o número três aponta para a ressurreição, Mt 12:40 “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o filho do homem três dias e três noites no coração da terra.” e Moisés esteve três meses escondido. O decreto determinava morte, mas ele ficou escondido até ele ser tirado dos juncos (um tipo de planta) a beira do rio. Êx 2:3 “Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio.” está aqui uma questão importe. Ele não foi colocado no rio, mas uma imagem que fica na nossa mente, inclusive até na minha, é que ele foi colocado no rio e Miriã foi acompanhando, mas não foi bem isso que aconteceu. Essa planta (junco) é a planta do papiro (folha egípcia para escrita) ela vai crescer na beira do rio. De certo modo ele foi colocado no rio, mas nos juncos, de maneira que essa arca não se movia. A Arca (em hebraico: Tevah) é utilizada aqui e na história da Arca de Noé (Gn 6:14 “Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume”) e em ambos os casos representam que aqueles que estavam dentro da Arca foram salvos por providência divina, pois a Arca tipificava Cristo, ver 1 Pe 3:20-22 “Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água; que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo; o qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.”. Tanto no caso de Moisés, como no caso de Noé, temos a Arca como meio pra salvação para ambos. Êx 2:4 “E sua irmã postou-se de longe, para saber o que havia de acontecer.”. Certamente orando, pois Miriã, sua mãe, seu irmão Arão, tiveram que confiar em Deus, aliá Arão era muito pequeno, mas certamente estavam em oração. Rm 8:28 “E sabendo que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” . Êx 2:5- “E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam, pela margem do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, que a tomou.”. Aí ela percebeu que o menino era hebreu. A princesa teve compaixão, embora soubesse muito bem que o menino era hebreu, mas o amor não faz as distinções que o ódio faz. Ela o amou. O libertador precisava pertencer tanto ao Egito quanto a Israel. Aqui, neste capítulo, Moisés foi chamado de hebreu e de egípcio Êx 2:19 “E elas disseram: Um homem egípcio nos livrou das mão dos pastores; e também nos tirou água em abundância, e deu de beber ao rebanho.”. Isso ocorre como uma figura também de Cristo. É importante que Moisés pertença tanto ao Egito quanto a Israel, porque ele precisava se identificar com ambos os povos, para poder conversar com Faraó e conhecer a cultura do povo. E de certo modo Jesus foi chamado do Egito para que se cumprisse a palavra que dizia que do Egito chamei o meu filho. Embora sendo Judeu (Mt 2:1 “E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém,”; Lc 2:4 “E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi)”; Jo 4:9 “Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo Judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os Judeus não se comunicavam com os samaritanos).”; Ap 5:5 “E disse-me um dos anciãos: Não choreis; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.”) Jesus foi chamado de Samaritano (Jo 8:48 “Responderam, pois, os Judeus, e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demônio?”), Galileu (Mt 26:69 “Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.”) e nazareno (Mt 2:23 “E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que foi dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno”; 26:71 “E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.”). Sendo enviado de Deus, Ele se identificava com o povo da terra. Jesus não era Samaritano, Galileu e Nazareno de nascimento, Ele nasceu em Belém da Judéia, então ele era Judeu, para que fique claro e não se crie confusão. Eu sei que existem pessoas na internet que causando confusão quanto a esse assunto, mas tudo está bem claro nas escrituras. As “mães” de Moisés Moisés foi rodeado por um círculo de mulheres protetoras: As parteiras – Sifrá e Puá Sua mãe – Joquebede Sua irmã – Miriã, que fica postada vigiando ele no rio. A filha de faraó – a princesa Termutis segundo Josefo. A bíblia não fala o nome dela. Palácio – as donzelas da filha do rei que cuidaram de Moisés durante o período da sua infância. Até mesmo a sua esposa Zípora, no evento da circuncisão dos seus filhos Êx 4:24-26 “E aconteceu no caminho, numa estalagem, que o Senhor o encontrou, e o quis matar. Então Zipora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e lançou-o a seus pés, e disse: certamente me és um esposo sanguinário. E desviou-se dele. Então ela disse: Esposo sanguinário, por causa da circuncisão.” Êx 2:10 “E quando o menino já era grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou o seu nome Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado.” . A filha de faraó é que deu o nome de Moisés. A filha de faraó falava hebraico ou egípcio? Ela falava egípcio, logo o nome Moisés é um nome egípcio. At 7:21-22 “E, sendo enjeitado, tomou-o a filha de Faraó, e o criou como seu filho. E Moisés foi instruído em toda ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras” houve aí uma preparação intelectual de Moisés, como Paulo também foi muito preparado e pode ser muito útil. A bíblia não fala, mas Josefo diz que Moises chegou a se tornar um grande general no Egito. Hb 11:24 “Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou-se ser chamado filho da filha de Faraó,” . Aquele que foi retirado do rio, que os inimigos queriam afogá-lo no Nilo (Êx 1:2), seria a pessoa que faria com que a nação Israelita passasse pelas águas e logo depois os inimigos seriam vencidos afogados no Mar Vermelho. Vemos aqui a relação de Moisés com o rio, interessante também e ver que o Mar Vermelho também é chamado de mar dos Juncos. Êx 15:4 “Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus escolhidos príncipes afogaram-se no Mar Vermelho.” Sl 136:15 “Mas derrubou a Faraó com seu exército no Mar Vermelho; porque a sua benignidade dura para sempre”. Vemos aqui também, o que é dúvidas de muitos, que faraó também morreu afogado no Mar Vermelho. Moisés (Moshé) é explicado a partir da raiz masha, que significa, em hebraico como em árabe, extrair, retirar. Fílon de Alexandria e Flavio Josefo explicavam esse nome por “m-ousha”, salvo das águas. Moshé – transcrito em grego como Moisés – deriva do egípcio mjs, que significa nascer, conceber. Esta palavra encontra-se nos nomes dos faraós Tutmósis e Ramsés. É definitivamente admitido que o nome Moshé tenha realmente uma raiz egípcia. Alias, não é a filha de faraó que o retira do Nilo, lhe dá o seu nome e o cria? Moshé, provavelmente, é na verdade o diminutivo de um prenome egípcio que encontramos, geralmente, anexado a um nome divino, com diversas pronuncia: Thut-Mésis ou Mosis, “ o filho do deus Thut”; Raméssés, “o filho do deus Rá. Assim, Mosis-Moshé será o filho daquele que ainda não tem nome, e que o escolheu para lhe revela a essência de seu Ser, seu tetragrama sagrado. (YHVH). Êx 2:11 “E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou para as suas cargas; e viu que um egípcio ferira a um hebreu, homem de seus irmão.” . Aqui podemos ver que ele já conhece os seus irmãos (povo). Êx 2:12 “E olhou a um e outro lado e, vendo que não havia ninguém ali, matou ao egípcio, e escondeu-o na areia” . Interessante aqui é o fato de ele ter escondido na areia. E quando Estevão fala em At 7:23-25 “E, quando completou a idade de quarenta anos, vei0-lhe ao coração ir visitar seus irmãos, os filhos de Israel. E, vendo maltratado um deles, o defendeu, e vingou o ofendido, matando o egípcio. E ele cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus lhes havia de dar a liberdade pela sua mão; mas eles não entenderam.” , Moisés já tinha quarenta anos quando o fato aconteceu. Percebamos a revelação que Estevão está trazendo aqui. É como se Moisés estivesse defendendo alguém que não havia condições de defesa, e ele faz este ato por legítima defesa. Êx 2:13-14 “E tornou a sair no dia seguinte, e eis que dois homens hebreus contendiam; e disse ao injusto: Por que feres a teu próximo?”. Podemos ver o fracasso dos hebreus porque eles estavam brigando um contra o outro. Eles ao invés de se levantarem contra o opressor estavam um contra o outro. Os hebreus não reconheciam Moisés como sendo hebreu. Em At 7:26-29 “E no dia seguinte, pelejando eles, foi por eles visto, e quis leva-los à paz, dizendo: Homens, sois irmãos; por que vos agravais um ao outro? E o que ofendia seu próximo o repeliu, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz sobre nós? Queres tu matar-me, como ontem mataste o egípcio? E a esta palavra fugiu Moisés, e esteve como estrangeiro na terra de Midiã, onde gerou dois filhos.” ressalta esta passagem. Moisés era um homem manso como vemos em Nm 12:3 “E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” , bem que a palavra “manso” aqui é melhor traduzida como humilde. *Tipologia – como uma figura de Cristo, Moisés teve que deixar sua posição elevada (ele era príncipe) e se tronar humilde como seus irmãos para cumprir o proposito de libertá-los do Egito. Assim como Moisés não foi envolvido na escravidão do Egito, Jesus Cristo não se envolveu com o pecado, como vemos em Hb 4:15 “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” Êx 2: 15-17 “Ouvindo, pois, faraó este caso, procurou matar Moisés; mas Moisés fugiu de diante da face de Faraó, e habitou na terra de Midiã, e assentou-se junto a um poço. E o sacerdote de Midiã tinha sete filhas, as quais vieram tirar água, e encheram os bebedouros, para dar de beber ao rebanho de seu pai. Então vieram os pastores, e expulsaram-nas dali; Moisés, porém, levantou-se e defendeu-as, e deu de beber ao rebanho” . Interessante ver o sacerdote possuindo sete filhas, como as sete igrejas, e no verso 17 os pastores simbolizam os falsos condutores de hoje. Moisés defendendo pela terceira vez os oprimidos: na primeira vez ele defendeu o hebreu de um egípcio, na segunda vez ele se levanta para defender um hebreu que era oprimido por outro hebreu e a terceira vez ele defende as mulheres e dá água ao rebanho. A terra de Midiã – Midiã foi um dos filhos de Abraão e Quetura – Gn 25:1-6 “E Abraão tomou outra mulher; e o seu nome era Quetura; Edeu-lhe à luz Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Sué. E Jocsã gerou Seba e Dedã; e os filhos de Dedã foram Assurim, Letusim e Leumim. E os filhos de Midiã foram Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Estes foram os filhos de Quetura. Porém Abraão deu tudo o que tinha a Isaque; mas aos filhos das comcubinas que Abraão tinha, deu Abraão presentes e, vivendo ele ainda, despediu-os do seu filho Isaque, enviando-os ao oriente, para a terra oriental.”. Os midianitas eram parentes distantes de Moisés, uma tribo árabe que vivia ao sul do Sinai e na porção noroeste da Arábia. Êx 2:18-20 “E voltando elas a Reuel seu pai, ele disse: Por que hoje tornastes tão depressa? E elas disseram: Um homem egípcio nos livrou da mão dos pastores; e também nos tirou água em abundância, e deu de beber ao rebanho. E disse as suas filhas: E onde está ele? Por que deixastes o homem? Chamai-o para que coma.” . Vemos no versículo 18 que Reuel (Jetro) ficou surpreso pelas filhas terem chegado rápido em casa vindas do poço. Provavelmente os pastores maus estavam atrapalhando a elas a chegarem cedo em casa há muito tempo. Vemos a figura de Cristo em Moises ao dar de beber ao rebanho e em abundância. Logo em seguida Reuel chama, no verso 20, a Moises para comer pão, ou seja, comunhão. Moisés, um egípcio – seu sotaque o denunciava. Talvez a dificuldade em pronunciar as consoantes guturais (consoante hebraicas), por exemplo, Raguel (Reuel). Moisés era um benfeitor que procurava ajudar às pessoas. Essa é uma característica de líderes que Deus levanta. Êx 2:21-22 “E Moisés consentiu em morar com aquele homem; e ele deu a Moisés a sua filha Zípora, a qual deu à luz um filho, e ele chamou seu nome Gérsom, porque disse: Peregrino fui em terra estranha.” . Todo o nome tem um porque e Gerson não seria diferente. Lembremos que em At 7 Estevão fala que Moisés teve dois filhos com Zípora. Vamos agora ver Êx 18:3-4 “Com seus dois filhos, dos quais um se chamava Gérson; porque disse: eu fui peregrino em terra estranha; e o outro se chamava Eliézer, porque disse: O Deus de meu pai foi por minha ajuda, e me livrou da espada de Faraó” esses são os motivos dos nomes dos filhos de Moisés. Vejamos o significado de alguns outros nomes: Jetro, no hebraico Yithrow – excelência, abundância, superior; Reuel, no hebraico re uw El – amigo de Deus, Deus é meu amigo; Os dois nomes acima, da mesma pessoa, um sendo nome e outro título, apontam para sacerdote de excelência e também para amigo de Deus. Algumas pessoas vão dizer que ele tinha um terceiro nome… Hobabe , no hebraico Chobab – estimado, querido [Jz 1:16; 4:11, mas, na verdade, se refere ao cunhado de Moisés, filho de Reuel – Nm 10:29] Zípora ou Séfora, no hebraico Tsipporah – pequena ave, passarinho. Gerson, no hebraico Gereshom – estrangeiro, peregrino. Eliéser, no hebraico Eliy ezer – Deus é socorro, meu Deus é auxílio. Êx 2:23-25 “E aconteceu, depois de muitos dias, que morrendo o rei do Egito, os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão, e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão. E ouviu Deus o seu gemido, e lembrou-se Deus da sua aliança com Abraão, com Isaque, e com Jacó; E viu Deus os filhos de Israel, e atentou Deus para a sua condição.” Será que Deus não estava ouvindo antes? Será que Deus não estava vendo antes? Será que Deus não estava prestando a atenção antes? Tanto estava que já estava trabalhando na vida de Moisés e preparando ele para libertar o povo. Isso é uma linguagem antropomórfica para que as pessoas pudessem compreender o que estava acontecendo, uma forma de Deus se comunicar. 2 Cr 7:14-15 “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar” isso se cumpre com os hebreus na terra do Egito. A escravidão de Faraó sobre os israelitas tipifica a escravidão do pecado sobre a humanidade. Frase que conclui o estudo deste capítulo. Resumindo as três etapas da vida de Moisés, podemos ver o quadro abaixo. ➤ Estude TEOLOGIA com a gente: TEOLOGIA SISTEMÁTICA (Curso Completo) https://www.cursobiblicoonline.com.br/teologia/ Se Inscreva em nossos Canais no YOUTUBE (Curso e Devocional) Nossas páginas no INSTAGRAM Siga no TWITTER Entre para o Canal no TELEGRAM Ouça os estudos em áudio em Podcast no SPOTIFY YouTube YouTube Instagram Instagram Twitter Telegram Spotify TikTok [1] (JOSEFO, 1990) [2] (PROENÇA e CARNEIRO, 2018, p. 258) [3] um livro que carrega um título falso no sentido de tentar se passar pela verdadeira obra original. Bibliografia JOSEFO, F. História dos Hebreus . Tradução de Vicente Pedroso. Rio de Janeiro: CPAD, 1990. PROENÇA, E. D.; CARNEIRO, M. Apócrifos e Pseudo-Epígrafos da Bíblia . São Paulo: Fonte Editorial, v. 3, 2018. #Egito #Êxodo2 #Moisés
- O Pentecostes e o Sinai
O PENTECOSTES E O SINAI AGOSTINHO DE HIPONA – A TRINDADE LIVRO SEGUNDO – CAPÍTULO 15 26. Pelo que diz respeito ao assunto que agora desenvolvemos, com relação a todos aqueles acontecimentos que se mostraram de modo tão terrível aos sentidos dos mortais, ignoro se era o Pai, o Filho ou Espírito Santo quem falava. Contudo, se é permitido conjeturar sem temerária afirmação, mas com humildade e hesitação, e se se pode supor ter sido uma pessoa da Trindade, daria preferência ao Espírito Santo. Pois, quando a Lei foi entregue em tábuas de pedra, a Escritura diz que foi escrita pelo dedo de Deus (Ex 31.18); ora, com essa expressão sabemos que o Evangelho designa o Espírito Santo (Lc 11.20). Além do mais, cinquenta dias transcorreram do sacrifício do cordeiro e da celebração da Páscoa até o dia em que esses fatos começaram a acontecer no monte Sinai; assim como cinquenta dias se passaram da paixão do Senhor e de sua ressurreição até o dia em que veio o Espírito Santo prometido pelo Filho de Deus . E na sua vinda, narrada nos Atos dos Apóstolos, ele apareceu em línguas de fogo que se distribuíram e foram pousar sobre cada um deles (At 2.1-4). Este acontecimento se assemelha ao do Êxodo, onde está escrito: Todo o monte Sinai fumegava porque Deus tinha descido sobre ele no meio do fogo . E um pouco depois: O aspecto da majestade do Senhor, como fogo ardente sobre o cimo do monte na presença dos filhos de Israel. Talvez tudo isso aconteceu porque nem o Pai nem o Filho poderiam ali se apresentar sem o Espírito Santo, por quem convinha ser escrita a Lei . Sabemos, no entanto, que Deus apareceu não na sua essência, que permanece invisível e imutável, mas por meio da aparência de uma criatura. Com a minha capacidade, porém, não chego a perceber por meio de algum sinal, qual das pessoas da Trindade apareceu. __________________________ AGOSTINHO DE HIPONA LIVRO: A GRAÇA (I) – CAPÍTULO XVII Comparação entre a Lei Antiga e a da Nova Aliança 29. Nesta admirável coincidência de datas há, porém, uma grande diferença. No Sinai, o povo atemorizado é proibido de se aproximar do lugar da entrega da Lei; no Pentecostes, o Espírito Santo desceu sobre aqueles que se tinham reunidoesperando o cumprimento da promessa de sua vinda. No Sinai, o dedo de Deus agiu em tábuas de pedra; no Pentecostes, no coração das pessoas . No Sinai, a Lei foi dada exteriormente para que os infiéis se atemorizassem ; no Pentecostes foi dada interiormente , infundindo a justificação . De fato, conforme diz o Apóstolo, os preceitos: “Não cometerás adultério”, “Não matarás”, “Não cobiçarás”, escritos nas tábuas de pedra, se resumem nesta sentença: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é a plenitude da Lei (Rm 13.9-10). Portanto, a lei de Deus é a caridade. O desejo da carne não se submete à lei de Deus, nem o pode (Rm 8.7), mas como nas tábuas da Lei são gravadas as obras da caridade para encher de terror o desejo da carne , a lei é a das obras e letra que mata o transgressor (2Co 3.6). Quando, porém, a caridade se difunde no coração dos crentes, a lei é a da fé e Espírito que comunica a vida ao que ama. 30. Adverte agora como esta distinção concorda com as palavras apostólicas que um pouco antes mencionei discorrendo sobre outro assunto e que diferi para serem comentadas com mais profundidade. Evidentemente, sois uma carta de Cristo, entregue ao nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, nos corações (2Cor 3.3). O Apóstolo demonstrou com esta sentença que a Lei antiga foi escritafora do homem , para atemorizá-lo exteriormente , e a nova foi gravada no próprio homem para justificá-lo interiormente. _______________ *Comentário nosso: Agostinho demonstra enorme capacidade interpretativa em relação ao texto bíblico e seu contexto imediato como também domínio geral das Escrituras. Exemplo disso é a ligação perfeita entre as expressões “Espírito Santo” e “Dedo de Deus” com se tratando do mesmo agente divino. Essa ligação fica clara na observação dos textos paralelos nos Evangelhos de Mateus e Lucas: Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus , logo é chegado a vós o reino de Deus. – Mateus 12:28 Mas, se eu expulso os demônios pelo Dedo de Deus , certamente a vós é chegado o reino de Deus. – Lucas 11:20 O Espírito de Santo é o Dedo de DeusAssim como Jesus Cristo é o Braço do Senhor (Isaías 53.1) ✓ Estude TEOLOGIA com a gente: Teologia Sistemática (Curso Completo) https://www.cursobiblicoonline.com.br/teologia/ ✓ Se Inscreva em nosso Canal no YOUTUBE : https://www.youtube.com/c/CursoBiblicoOnlineTeologia ✓ Nossa página no INSTAGRAM : https://www.instagram.com/cursobiblicoonline ✓ Ouça os estudos em áudio em Podcast : http://cursobiblicoonline.com.br/podcast-audios/ ✓ Nosso Canal no TELEGRAM : https://t.me/cursobiblicoonline #Pentecostes #Sinai #AgostinhodeHipona #EspíritoSanto #DedodeDeus #Agostinho
- Pastoras?
PASTORAS? A BÍBLIA ENSINA A ORDENAÇÃO FEMININA PARA O BISPADO? O feminismo está seduzindo a Igreja: “Meu povo é oprimido por uma criança; mulheres dominam sobre ele . Meu povo, os seus guias o enganam, e o desviam do caminho.” Isaías 3:12 Primeira informação: O Brasil confunde o Dom de Pastor com o Ministério de Bispo. Por isso, vamos tratar “pastoras” HERESIA DETECTADA! Ø UM DOS PRÉ-REQUISITOS NECESSÁRIOS: MARIDO DE UMA MULHER (NÃO “ESPOSA DE UM HOMEM”) “Os diáconos sejam maridos de uma só mulher , e governem bem a seus filhos e suas próprias casas .” 1 Timóteo 3:12 * O BISPO (NÃO “A BISPA”) “Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado , excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher , vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar ; Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; Que governe bem a sua própria casa , tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa , terá cuidado da igreja de Deus? );” 1 Timóteo 3:1-5 O QUE É EPISCOPADO? ? A palavra “episcopado” significa pastorado. Dado que as palavras gregas “epíscopos”, “poimen” e “presbítero” são de significado idêntico – bispo, pastor, presbítero ou ancião. “Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros , como já te mandei: Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher , que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes. Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;” Tito 1:5-7 Ø PRÉ-REQUISITO: GOVERNAR A PRÓPRIA CASA (não é permitido à mulher governar seu marido, mas os seus filhos) O Verdadeiro Ministério Feminino é a FAMÍLIA “A mulher deve aprender em silêncio, com toda a sujeição. Não permito que a mulher ensine, nem que tenha autoridade sobre o homem . Esteja, porém, em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, e depois Eva. E Adão não foi enganado, mas sim a mulher, que, tendo sido enganada, tornou-se transgressora. Entretanto , a mulher será salva dando à luz filhos – se elas permanecerem na fé, no amor e na santidade, com bom senso .” 1 Timóteo 2:11-15 “Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos , como convém no Senhor.” Colossenses 3:18 7 ARGUMENTOS FALACIOSOS DOS DEFENSORES DO “EPISCOPADO FEMININO” 1 – Em Cristo acabam as distinções étnicas, sociais e sexistas – Gálatas 3:28 “ Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” Gálatas 3:28. “Nisto não há judeu nem grego…” Nisto o quê? Resp.: Na Salvação! 2 – A atividade pastoral é, antes de tudo, um dom – Atos 11:17-18. Qual é o dom (dádiva) que o texto se refere? (O arrependimento para a vida; isto é, a salvação, que é um dom de Deus oferecido a todas as pessoas sem distinção (Romanos 6:23; Efésios 2:8; João 3:16). Não se refere a um dom ministerial como se tentou induzir ao leitor desse texto bíblico. A atividade pastoral deve ser exercida por alguém que seja “marido de uma só mulher”; “que governe bem a sua própria casa”. Será que uma mulher pode ser “marido de uma só mulher”? Será que Deus colocou a mulher para ser cabeça do lar, afim de governar bem sua própria casa? A Resposta é não ! (ver. 1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:6-9; Efésios 5:23) 3 – O Dom de Profecia é dado tanto a homens quanto a mulheres -Joel 2:28-29 Dom Espiritual é dado a qualquer crente fiel (1 Coríntios 12:31). Mas, dom ministerial não. Observe que os chamados ao ministério do diaconato foram apenas homens (Atos 6:3). 4 – O sacerdócio universal dos crentes – 1 Pedro 2:5,9. Os obreiros não são sacerdotes como no Antigo Testamento. Bem como, não havia sacerdotisas de Deus no Antigo Testamento. (Êxodo 40:15) 5 – Foi a uma mulher que Jesus confiou o primeiro “ide” após Sua ressurreição -(Jo 20:17). O anuncio das boas novas não está limitada aos obreiros . (Marcos 16:15-16) 6 – Há evidências de que havia liderança feminina na igreja primitiva – Romanos 16:1. Há evidência de serviço ! (2 Coríntios 4:5). Assim como as “mulheres que se reuniam, para servir à porta da tenda da congregação.” (Êxodo 38:8). Não há evidencia de liderança nenhuma nesse texto, apenas que havia envolvimento, serviço, colaboração; mas não instrução, ensino, governo ou ministério. Essa afirmação é absurda! (A palavra “ diakonos ” usada por Paulo significa “uma serva” como em Marcos 10:43 o que não significa que teriam um cargo “diakonia”(ofício ordenado ) na igreja. 7 – Porque está comprovada a capacidade feminina em exercer qualquer papel antes atribuído somente aos homens – (Vide Ester, Débora, Ana e Raquel). Muito pelo contrário ! Há papéis exclusivos para a mulher e para o homem. Deus determinou a função social e espiritual de cada um deles! (Efésios 5:22-33). Realmente muitas mulheres são realmente capazes de grandes feitos, mas o assunto aqui não se trata de capacidade, mas de ministério dado por Deus por graça e não capacidade. (Gálatas 1:1; Colossenses 1:1; 1 Timóteo 1:1) “Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos. As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei . E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja. Porventura saiu dentre vós a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós? Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. Mas, se alguém ignora isto, que ignore.” 1 Coríntios 14:33-38 · Quanto a Ester (Rainha, submissa ao rei Assuero – liderança política/social); · Débora (Juíza – liderança política/social); · Ana (? – NÃO exerceu liderança) · Raquel (? – apascentadora/pastora de gado? – seria liderança pecuária? Será que dar pasto às ovelhas é exercer liderança espiritual?) * NENHUMA delas foi SACERDOTISA ou EXERCEU BISPADO sobre ninguém! Para apoiar o ministério de mulheres teríamos que passar por cima de uma série de textos bíblicos: 1) Paulo ordenou apenas homens ao presbitério (At.14:23); 2)Nenhuma mulher foi chamada para acompanhar Paulo e Barnabé (At.13:1-3); 3) O Espírito Santo constituiu bispos e não “bispas” [ episcopisa ] (At.20:28); 4) Em Filipos havia bispos e diáconos, não havia “bispas” [ episcopisas ] e diaconisas (Fp.1:1); 5) Paulo não ensinou ordenação de mulheres (1Tm.3;1-5); 6) A ordenação ao ministério era realizada por intermédio do presbitério, que era composto de homens (1Tm.4:14; 5:17,22); 7) Em Creta apenas homens foram prescritos para o presbitério (Tt.1:5); 8) Pedro não menciona mulheres presbíteras em suas cartas (1Pe.5:1-4); 9) Tiago não incluiu as mulheres entre os presbíteros, para fazerem orações de fé (Tg.5:14); 10) Hebreus também não menciona mulheres entre os pastores (Hb.13:7,17). 11) Tanto o ofício sacerdotal na época do AT quanto o ministério pastoral dos bispos no NT impossibilitariam a mulher de exercer sua função como dona de casa conforme as Escrituras (1Tm 5:14; Tt 2;5). 12) E, por fim, Jesus , embora rodeado por mulheres que o acompanhavam, jamais selecionou uma “apóstola”! (Mt 10:2-4) – Nada disso contradiz o fato de que as mulheres estavam livres para orar e profetizar na igreja (1 Co 11:5,13; At 2:16-21; 21:9; 2Rs 22:14; Jl 2:28-32) “As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos , a amarem seus filhos , A serem moderadas, castas, boas donas de casa , sujeitas a seus maridos , a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.” Tito 2:3-5 Portanto as mulheres podem e devem ensinar seus filhos e às crianças na Igreja, bem como liderar outras mulheres. “Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?” Gálatas 4:16 Estudo Bíblico:Pastoras? A Bíblia ensina a Ordenação Feminina ao Bispado? Elaborado por: Pr. Felipe Morais #bispo #ministériopastoralfeminino #ministériopastoral #pastora #pastor
- OS MONTES DE ISRAEL e outros montes da Bíblia
OS MONTES DE ISRAEL e outros montes da Bíblia ARARATE HERMOM BASÃ BEM-AVENTURANÇAS TABOR MORÉ CARMELO GILBOA EBAL GERIZIM TENTAÇÃO ou QUARENTANO PISGA – NEBO – ABARIM OLIVEIRAS MORIÁ OFEL SIÃO HOR SEIR SINAI ou HOREBE ARARATE E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate . – Gênesis 8:4 HERMOM sig. Santuário, Montanha sagrada ou Pico de montanha. Daqui saem as 3 nascente do rio Jordão (Baniyas, Ledã e Hasbani) . Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de HERMOM , e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre. – Salmos 133:1-3 BASÃ Sig. “terra larga”. O monte de Deus é como o monte de BASÃ , um monte elevado como o monte de BASÃ . Por que saltais, ó montes elevados? Este é o monte que Deus desejou para a sua habitação, e o Senhor habitará nele eternamente. – Salmos 68:15,16 BEM-AVENTURANÇAS Mateus 5-7 O local tradicional está a noroeste de Cafarnaum. Mas há uma disputa sobre a localização em relação à região dos pequenos montes denominada de Cornus de Hattin . TABOR Então disse Débora a Baraque: Levanta-te, porque este é o dia em que o Senhor tem dado a Sísera na tua mão; porventura o Senhor não saiu adiante de ti? Baraque, pois, desceu do monte TABOR, e dez mil homens após ele. – Juízes 4:14 MORÉ O outeiro (ou colinas) de Moré. sig. “a primeira chuva”, “professor”. Então Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que tinha o arraial dos midianitas para o norte, no vale, perto do outeiro de Moré . E disse o Senhor a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou. – Juízes 7:1,2 CARMELO sig. “jardim”, “pomar” ou “campo fértil”. Agora, pois, manda reunir-se a mim todo o Israel no monte CARMELO; como também os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Aserá, que comem da mesa de Jezabel. Então Acabe convocou todos os filhos de Israel; e reuniu os profetas no monte CARMELO . 1 Reis 18:19,20 GILBOA sig. “monte inchado” Sucedeu, pois, que, vindo os filisteus no outro dia para despojar os mortos, acharam a Saul e a seus três filhos estirados na montanha de GILBOA . – 1 Samuel 31:8 EBAL sig. “calvo”, “nu”, “descoberto”. E Moisés deu ordem naquele dia ao povo, dizendo: Quando houverdes passado o Jordão, estes estarão sobre o monte GERIZIM, para abençoarem o povo: Simeão, e Levi, e Judá, e Issacar, e José, e Benjamim; e estes estarão sobre o monte EBAL para amaldiçoar: Rúben, Gade, e Aser, e Zebulom, Dã e Naftali. – Deuteronômio 27:11-13 GERIZIM sig. “Cortes” Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando; porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes. E será que, quando o Senhor teu Deus te introduzir na terra, a que vais para possuí-la, então pronunciarás a bênção sobre o monte GERIZIM , e a maldição sobre o monte EBAL. – Deuteronômio 11:26-29 E veio [Abimeleque] à casa de seu pai, a Ofra, e matou a seus irmãos, os filhos de Jerubaal [Gideão], setenta homens, sobre uma pedra. Porém Jotão, filho menor de Jerubaal, ficou, porque se tinha escondido. Então se ajuntaram todos os cidadãos de Siquém, e toda a casa de Milo; e foram, e constituíram a Abimeleque rei, junto ao carvalho alto que está perto de Siquém. E, dizendo-o a Jotão, foi e pôs-se no cume do monte de GERIZIM , e levantou a sua voz, e clamou e disse-lhes: Ouvi-me, cidadãos de Siquém, e Deus vos ouvirá a vós; foram uma vez as árvores a ungir para si um rei, e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós. – Juízes 9:5-8 – [a parábola das árvores] Nossos pais adoraram neste monte , e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. – João 4:20 TENTAÇÃO ou QUARENTANO Mateus 4 Lucas 4 Assim como o monte das Bem-Aventuranças, o chamado “Monte da Tentação” ou “monte quarentano” também recebe oposição de alguns analistas. Porém, esse ponto de referência é tido em Israel como localização tradicional. PISGA – NEBO – ABARIM Pisga sig. “divisão”, “fenda”, “rocha fendida” Nebo sig. “elevação”, “profeta” Abarim sig. “regiões dalém de”, “os de além” É na verdade uma Cordilheira (um conjunto de montanhas). Abarim = Cordilheira Monte = Nebo Cume = Pisga Depois falou o Senhor a Moisés, naquele mesmo dia, dizendo: Sobe ao monte de Abarim, ao monte Nebo , que está na terra de Moabe, defronte de Jericó, e vê a terra de Canaã, que darei aos filhos de Israel por possessão. E morre no monte ao qual subirás; e recolhe-te ao teu povo, como Arão teu irmão morreu no monte Hor, e se recolheu ao seu povo. – Deuteronômio 32:48-50 Então subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga , que está em frente a Jericó e o SENHOR mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã; e todo Naftali, e a terra de Efraim, e Manassés e toda a terra de Judá, até ao mar ocidental; e o sul, e a campina do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar. – Deuteronômio 34:1-3 OLIVEIRAS sig. “azeitona”, “oliva”, “oliveira”. E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das OLIVEIRA, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das OLIVEIRA será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul. – Zacarias 14:4 E, estando assentado no Monte das OLIVEIRAS, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? – Mateus 24:3 E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das OLIVEIRAS. Mateus 26:30 E de dia ensinava no templo, e à noite, saindo, ficava no monte chamado das OLIVEIRAS. E todo o povo ia ter com ele ao templo, de manhã cedo, para o ouvir. – Lucas 21:37,38 MORIÁ sig. “escolhido por YHWH” Monte do Templo E aconteceu depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de MORIÁ , e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. – Gênesis 22:1,2 E começou Salomão a edificar a casa do SENHOR em Jerusalém, no monte MORIÁ , onde o SENHOR aparecera a Davi seu pai, no lugar que Davi tinha preparado na eira de Ornã, o jebuseu. – 2 Crônicas 3:1 OFEL sig. “elevação”, “outeiro”, “monte”. Ele [Jotão] edificou a porta superior da casa do Senhor, e também edificou muitas obras sobre o muro de Ofel. – 2 Crônicas 27:3 SIÃO sig. “lugar seco”, “lugar escalvado”, “banhado pelo sol”. Porém Davi tomou a fortaleza de SIÃO; esta é a cidade de Davi. – 2 Samuel 5:7 Então congregou Salomão os anciãos de Israel, e todos os cabeças das tribos, os chefes dos pais dos filhos de Israel, diante de si em Jerusalém; para fazerem subir a arca da aliança do SENHOR da cidade de Davi, que é SIÃO . 1 Reis 8:1 Alegra-te muito, ó filha de SIÃO ; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta. – Zacarias 9:9 Às vezes SIÃO refere-se apenas ao Monte Sião, outras vezes à cidade de Jerusalém, Judá e Israel. Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a SIÃO , estávamos como os que sonham. – Salmos 126:1 HOR sig. “montanha” ou “monte” Então Arão, o sacerdote, subiu ao monte HOR , conforme ao mandado do Senhor; e morreu ali no quinto mês do ano quadragésimo da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no primeiro dia do mês. E era Arão da idade de cento e vinte e três anos, quando morreu no monte HOR. – Números 33:38,39 SEIR Assim como fez com os filhos de Esaú, que habitavam em SEIR , de diante dos quais destruiu os horeus, e eles os lançaram fora, e habitaram no lugar deles até este dia – Deuteronômio 2:22 Como te alegraste da herança da casa de Israel, porque foi assolada, assim te farei a ti; assolado serás, ó monte SEIR , e todo o Edom, sim, todo ele; e saberão que eu sou o Senhor. – Ezequiel 35:15 SINAI ou HOREBE SINAI sig. “espinhoso”, “pertencente a Sim (deus-lua)”. HOREBE sig. “seco”, “deserto”. E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a HOREBE . E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. – Êxodo 3:1,2 E todo o monte SINAI fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente. E o sonido da buzina ia crescendo cada vez mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia em voz alta. E, descendo o Senhor sobre o monte SINAI, sobre o cume do monte, chamou o Senhor a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu. – Êxodo 19:18-20 #geografia #terrasbíblicas #montesdeIsrael #montesbíblicos #GeografiaBíblica #orografia #mapadeIsrael













