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A Origem do Dispensacionalismo e o Pré-Tribulacionismo

Como e Quando surgiu o Dispensacionalismo e o Pré-Tribulacionismo?

Desde o início da História da Igreja foi ensinado o pré-milenismo histórico. O Dispensacionalismo e o Pré-Tribulacionismo surgirão séculos mais tarde. De acordo com Ladd (2016, p. 33) se examinarmos os primeiros séculos da Igreja perceberemos que a Igreja interpretava o Apocalipse com linhas futuristas; ou seja, “eles entendiam que o livro prediz os eventos escatológicos que aconteceriam no fim do mundo” e acrescenta dizendo que “a percepção prevalente é um pré-milenarismo pós-tribulacionista”.

George Eldon Ladd (2016, p. 34) ainda observa que durante toda a fase inicial da igreja “não encontramos nenhum traço de pré-tribulacionismo na igreja primitiva; e nenhum pré-tribulacionista moderno foi bem sucedido em provar que essa doutrina em particular foi defendida por quaisquer dos pais da igreja ou estudantes da palavra antes do século XIX.”

Após os primeiros séculos, iniciou-se uma reação contrária à mensagem escatológica inicialmente ensinada. Entre os que se opuseram temos nomes influentes como Eusébio de Cesareia (265-339 d.C.) e Agostinho de Hipona (354-430 d.C.). A partir desse período, origina-se as ideias amilenistas e/ou pós-milenaristas e que prevalecerão durante toda a Idade Média até século XIX quando emergiu o dispensacionalismo.[1]

Restauração da Escatologia Futurista

Podemos ver as primeiras nuances de uma restauração da escatologia futurista primitiva surgindo dentro da Igreja Católica com o jesuíta espanhol Francisco Ribera (1537-1591) projetou a profecia do anticristo no futuro. ele propôs, o Anticristo, um único indivíduo, iria: Perseguir e blasfemar os santos de Deus, reconstruir o templo em Jerusalém, abolir a religião cristã, negar Jesus Cristo, destruir Roma, ser recebido pelos judeus, fingir ser Deus, matar as duas testemunhas de Deus, e conquistar o mundo. Para conseguir isso, Ribera entendeu os 1260 dias e 42 meses e 3½ tempos da profecia literalmente, rejeitando uma interpretação como 1260 anos. Esses dados são, nada mais que uma releitura da escatologia dos três primeiros séculos da Igreja Cristã. Porém, foram absorvidos pelos proponentes do dispensacionalismo e acabaram sendo considerados como parte do dispensacionalismo, o que não é verdade.

“[…] temos de observar que uma interpretação futurista da profecia foi redescoberta mais cedo na Igreja Católica-Romana. […] o primeiro estudioso em tempos relativamente modernos que voltou à interpretação patrística futurista foi um jesuíta espanhol chamado Ribera. Em 1590, […] publicou […] uma contrainterpretação da percepção prevalecente entre os protestantes que identificava o papado com o anticristo. […] O anticristo seria apenas uma pessoa má que seria recebida pelos judeus e reconstruiria Jerusalém, aboliria o cristianismo, negaria Cristo, perseguiria a igreja e governaria o mundo durante três anos meio.”  (LADD, 2016, p. 42)

Uma base para o Dispensacionalismo e o Pré-Tribulacionismo

Mais tarde, um clérigo católico jesuíta chamado Manuel Lacunza y Díaz (1731-1801) era um judeu-espanhol, nascido em Santiago no Chile, que tinha como o pseudônimo “Juan Josafat Ben-Ezra” escreveu um livro que certamente influenciou na formação do sistema dispensacionalista. Lacunza poderia ter absorvido grande parte do pensamento exposto em sua obra a partir de outros autores. A igreja católica aboliu a obra de Lacunza (Ben-Ezra) porque ele atribuiu a besta de Apocalipse 13 ao corrompido sacerdócio romano. A base dessa interpretação foi transmitida tanto pelos adventistas quanto pelos protestantes na reforma.

Lacunza acreditava que “a mais cruel e perigosa perseguição contra a igreja de Jesus Cristo; e durará três anos e meio”.[2]

Sua obra “A Vinda do Messias em Glória e Majestade” foi publicada em 1811 na Espanha e traduzida para o inglês em 1827 e publicada pelo pregador escocês Edward Irving. As ideias de Lancuza, via Irving, influenciaram o dispensacionalismo e os milleritas[3] (por exemplo: adventismo).

Em 1827 esse livro passa a ser a base da mensagem reuniam na casa do banqueiro Henry Drummond, em Albury Park, para o estudo de escatologia.  Theodosia Anne Howard[4] viu Irving pregando em Albury e levou esses ensinos para Powerscourt House onde ensinos característicos do “Darbyismo” foram encontrados pela primeira vez.

Darby: O propulsor do Dispensacionalismo e o Pré-Tribulacionismo

John Nelson Darby (1800-1882) foi o grande propulsor de uma nova interpretação escatológica que surgia no século 19. Trata-se da doutrina de um arrebatamento pré-tribulacionista, que ficou conhecida no meio acadêmico como “darbyismo” devido ao sobrenome de J.N. “Darby”. Essa nova interpretação provocou algumas mudanças na tradicional doutrina do pré-milenismo histórico sugerindo que o arrebatamento poderia ocorrer a qualquer momento. Além disso, diferente da mensagem inicial da Igreja Antiga, surgiu também a interpretação dispensacionalista que dividia os tempos bíblicos em dispensações (que são períodos no qual Deus lida com a raça humana de maneira específica) e promovendo uma distinção entre Israel e a Igreja[5] dando a ideia de que existem atualmente “dois povos” de Deus, contrário do que sempre foi ensinado nos escritos anteriores.

“Uma das características do dispensacionalismo diz respeito à sua interpretação de “Israel”. Para alguns, como Scofield e Charles Ryrie, Israel sempre designa o povo judeu e nunca representa a igreja cristã. “Israel” refere-se a um povo cuja esperança se concentra em um reino terreno; a “igreja” é um termo que se refere a um povo celeste cujo destino encontra-se além deste mundo.” (SEVERA, 2014, p. 354, grifo nosso)

Adaptações escatológicas e acusações de Darby contra Irving acerca dos dons espirituais

IRVING, EDWARD – Ministro evangélico em Londres, Irving (1792-1834) muito contribuiu para a popularização do pré-milenismo. Como se tornou-se carismático, foi obrigado a deixar a Igreja da Escócia. Seus seguidores viriam a formar a Igreja Católica Apostólica. (ANDRADE, 1998, p. 317, grifo nosso)

Edward Irving também foi o primeiro a ter línguas em sua congregação… Irving permitiu os “dons milagrosos” em sua Igreja Presbiteriana, fazendo com que os anciãos o excomungassem e o deixassem de fora. Ele então formou sua Igreja Católica Apostólica na mesma rua em 1831.[6]

John Nelson Darby era cessacionista (i.e., ele não cria na atualidade dos dons espirituais como as “línguas estranhas”) e por isso, “aceitou a maioria das ideias de Irving, incluindo a nova visão milenar da 70ª semana de Daniel e um Anticristo pessoal”, mas “ele resistiu fortemente às línguas de Irving, chamando-as de ‘diabólicas’, e Irving perdeu sua influência.”[7].

Ladd (2016, p. 43) indica que “essa interpretação futurista com seu anticristo pessoal e o período de três anos e meio da Grande Tribulação só fincaram raiz na igreja protestante no início do século XIX. O primeiro protestante a adotá-la foi S. R. Maitland.”

“E assim, por meio de ideias colhidas de Irving pelos escritos de Lacunza, e … e posteriormente reivindicado por Darby como sua própria descoberta, a guerra dos milenares contra o papado foi desarmada. Pois se um Anticristo pessoal deve vir após um arrebatamento secreto, como poderia o papado atual ser o Anticristo, como historicamente reivindicado pelos protestantes?”[8]

Plymouth: Onde o Dispensacionalismo e o Pré-Tribulacionismo começaram

George Eldon Ladd (2016, p. 45) lembra que no século XIX houve então uma grande ascensão do darbyismo ou dispensacionalismo, que teve origem no movimento dos Irmãos de Plymouth:

“O arrebatamento pré-tribulacionista é um elemento essencial desse sistema. O movimento dos Irmãos de Plymouth teve início em Dublin, em 1825, […] Em 1827, J. N. Darby entrou para a irmandade. […] O movimento que se sobressaía entre os novos grupos que surgiram na Irlanda e na Inglaterra era a irmandade de Plymouth, da qual o movimento tirou seu nome.” (LADD, 2016, p. 45)

Foi em Powerscourt, onde Darby e outros líderes do novo movimento frequentavam as reuniões, que o ensinamento de um arrebatamento pré-tribulacionista da igreja tomou forma.

“[…] Tregelles, membro dos Irmãos de Plymouth nesses primeiros dias, nos informa que a ideia de um arrebatamento secreto em uma vinda secreta de Cristo teve sua origem em uma “revelação” na igreja de Edward Irving entendida como a voz do Espírito. Tregelles diz: “Foi desde essa suposta revelação que surgiu a doutrina moderna e a fraseologia moderna a respeito do assunto. Não veio da sagrada Escritura, mas daquilo que falsamente pretendia ser o Espírito de Deus”.[9] Essa doutrina junto com outras importantes modificações da percepção futurista tradicional foram vigorosamente promovidas por Darby e popularizadas pelos escritos de William Kelly.” (LADD, 2016, p. 46, grifo nosso)

Plymouth: As Divergências Escatológicas

Ladd (2016, p. 46) observa que, embora John Nelson Darby havia se tornado extremamente influente, “nem todos os Irmãos aceitavam o ensinamento de um arrebatamento pré-tribulacionista.”. E não somente entre os Irmãos de Plymouth, mas também entre outros.

O dispensacionalismo foi rejeitado por grande parte dos pré-milenistas históricos. “Trabalhando com textos fundamentais (Jo 14.1-14; 1C0 15.51,52; 1Ts 4.13-18), Douglas Moo rejeitou a posição do arrebatamento pré-tribulacionista e defendeu a perspectiva pós-tribulacionista.” (ALLISON, 2017, p. 834, grifo nosso)

Gregg R. Allison (2017, p. 833) assevera que “Apesar da popularidade do pré-milenarismo dispensacionalista, muitos continuaram promovendo o pré-milenarismo histórico.”

“Em 1842, B. W. Newton, de Plymouth, publicou um livro intitulado Pensamentos sobre o Apocalipse no qual ele ensina a percepção tradicional de que a igreja atravessaria a Grande Tribulação. […]Newton “considerava o ensinamento dispensacional do sr. Darby como o máximo do contrassenso especulativo” (H. A. Ironside). Ele foi apoiado por Tregelles em suas percepções pós-tribulacionistas. A isso se seguiu um racha que nunca foi curado. Essa foi a primeira de uma série de muitas controvérsias que mancham a história do movimento dos Irmãos de Plymouth.” (LADD, 2016, p. 46-47)

O Dispensacionalismo e o Pré-Tribulacionismo chegam aos Estados Unidos

O pré-tribulacionismo avança das terras inglesas para os Estados Unidos com muita força como uma reação ao pós-milenarismo. Vale lembrar que no começo do século XIX, o pós-milenarismo era a interpretação prevalecente da profecia no norte-americano. “[…] começou, em 1901, uma nova conferência em Seacliff, Long Island, e foi aqui que o plano para a Bíblia de Referência incorporar o sistema dispensacional de interpretação ocorreu ao dr. C. I. Scofield.” (LADD, 2016, p. 51)

“Scofield dividiu a história da salvação em sete “dispensações”, cada qual representada por uma aliança diferente entre Deus e o seu povo: Período da inocência, entre a criação e a queda (Gn 1.28). Período da consciência, entre a queda e o dilúvio (Gn 3.23). Período do governo humano, do dilúvio ao chamado de Abraão (Gn 8.21). Período da promessa, entre Abraão e Moisés (Gn 12.1). Período da lei, entre Moisés e a morte de Cristo (Ex 19.8). Período da igreja, entre a ressurreição e o tempo presente (Jo 1.17). Período do milênio (Ef 1.10).” (SEVERA, 2014, p. 354)

George Eldon Ladd conclui que, embora houve um resgate da doutrina pré-milenista, J.N. Darby acabou inserindo elementos estranhos ao ensino original:

“A interpretação futurista, em essência, era uma volta ao método da verdade profética encontrado nos primeiros pais da igreja e para o qual é essencial o ensinamento de que o anticristo será um governante mundial no fim da era, satanicamente inspirado, que infligirá  severa perseguição à igreja durante a Grande Tribulação. No fim da Grande Tribulação, Cristo voltará para libertar a igreja, punir o anticristo, ressuscitar o justo da morte e estabelecer seu reino milenar. O darbyismo modificou esse esboço da verdade ao ensinar uma vinda de Cristo para arrebatar a igreja antes da Grande Tribulação e antes da vinda dele em glória para estabelecer o reino milenar.” (LADD, 2016, p. 41-42)

Dwight L. Moody e a maioria dos evangelistas na linha de Moody defenderam o pré-milenarismo e até mesmo acrescentaram fortes elementos dispensacionalistas a ele.” (ALLISON, 2017, p. 829, grifo nosso)

A Origem Reformada do Dispensacionalismo e o Pré-Tribulacionismo

Ao contrário do que muitos pensam, o dispensacionalismo entre os protestantes se desenvolveu numa tradição reformada, pois tanto C. I. Scofield (1843-1921) quanto Lewis Sperry Chafer (1871-1952) eram pastores ordenados pela Igreja Presbiteriana. Além do famoso teólogo Charles Caldwell Ryrie, ministro da Primeira Igreja Batista de Alton tinha sido aluno de Chafer.

“A escatologia dispensacionalista de Scofield se tornou um lugar-comum entre os evangélicos. […] Por meio da influência de Darby, Blackstone, Moody, Chafer e muitos outros proponentes do dispensacionalismo, os evangélicos, em sua maioria, aceitaram o pré-milenarismo dispensacionalista (ou pré-tribulacionista).” (ALLISON, 2017, p. 832-833)


NOTAS de Rodapé


[1] DISPENSACIONALISMO. Sistema de interpretação bíblica e de teologia que divide a obra de Deus em diferentes períodos que ele administrou partindo de bases diferentes. Envolve uma interpretação literal das Escrituras, uma distinção entre Israel e a Igreja e uma escatologia pré-milenarista e pré-tribulacionista. (ERICKSON, 2011, p. 60)

[2] de Lacunza, Manuel, writing under the pseudonym “Juan Josafat Ben-Ezra, a converted Jew” (1827). The Coming of Messiah in Glory and Majesty, Vol. I (1827 translation into English by the Rev. Edward Irving, A.M ed.). Weston Green, Thames Ditton: L.B. Seeley. pp. 179. – tradução livre

[3] O millerismo foi um movimento social e religioso na primeira metade do século XIX nos Estados Unidos e também compreende um conjunto de ideias derivadas dos ensinamentos de William Miller.

[4] Theodosia Anne Howard (1800-1836), conhecida também como Lady Powerscourt.

[5] Há também o “DISPENSACIONALISMO PROGRESSIVO. Variedade de dispensacionalismo que enfatiza menos fortemente as distinções entre Israel e a Igreja.” (ERICKSON, 2011, p. 60)

[6] Need, Ovid (June 2002). Death of the Church Victorious. Sovereign Grace Publishers. p. 149.

[7] Need, Ovid (June 2002). Death of the Church Victorious. Sovereign Grace Publishers. p. 149. – tradução livre

[8] Need, Ovid (June 2002). Death of the Church Victorious. Sovereign Grace Publishers. p. 148. – tradução livre

[9] S. P. Tregelles, The Hope of Christ’s Second Coming, publicado pela primeira vez em 1864 e agora disponível em Embaixadores para Cristo, Los Angeles, Califórnia.


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BIBLIOGRAFIA

ALLISON, G. R. Teologia Histórica: uma introdução ao desenvolvimento da doutrina cristã. Tradução de Daniel Kroker e Thomas de Lima. 1ª. ed. São Paulo: Vida Nova, 2017.

ANDRADE, C. C. Dicionário Teológico. Edição Revista e Ampliada. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.

BÍBLIA SAGRADA. Bíblia Sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. 3ª ed. (Nova Almeida Atualizada). ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

ERICKSON, M. J. Dicionário popular de teologia. Tradução de Emirson JUSTINO. 1ª. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2011.

LADD, G. E. Esperança Abençoada: um estudo bíblico da segunda vinda de Jesus e do arrebatamento. São Paulo: Shedd Publicações, 2016.

SEVERA, Z. D. A. Manual de Teologia Sistemática – Revisado e Ampliado. 2ª. ed. Curitiba: A.D. Santos Editora, 2014.

  • Sites consultados acerca da Biografia dos nomes citados:
  • https://christianhof.org/chafer/ – acesso em: 30 jun. 2021
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Nelson_Darby – acesso em: 30 jun. 2021
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Cyrus_Ingerson_Scofield – acesso em: 30 jun. 2021
  • https://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Caldwell_Ryrie – acesso em: 30 jun. 2021
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Irving – acesso em: 30 jun. 2021
  • https://en.wikipedia.org/wiki/Plymouth_Brethren – acesso em: 30 jun. 2021
  • https://en.wikipedia.org/wiki/Samuel_Prideaux_Tregelles – acesso em: 30 jun. 2021
  • https://en.wikipedia.org/wiki/William_Kelly_(biblical_scholar) – acesso em: 30 jun. 2021
  • https://en.wikipedia.org/wiki/Douglas_J._Moo – acesso em: 30 jun. 2021
  • https://en.wikipedia.org/wiki/Benjamin_Wills_Newton – acesso em: 30 jun. 2021
  • https://en.wikipedia.org/wiki/Harry_A._Ironside – acesso em: 30 jun. 2021
  • https://en.wikipedia.org/wiki/Lewis_Sperry_Chafer – acesso em: 30 jun. 2021
  • https://www.researchgate.net/publication/313990329_Ryrie_Charles_Caldwell_b_1925 – acesso em: 30 jun. 2021
Escrito por
Pr. Felipe Morais
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10 comentários
  • A paz do Senhor Jesus irmãos! Deus não é de confusão, percebe-se uma grande obra maligna que intenta confundir a igreja do Senhor, promovida por homens que negam ao que a própria escritura diz a respeito da vinda do Senhor. Tais divergências dificultam que e igreja tenha unidade, ao que se refere a escatologia (lembrando que é “A vinda e não As vindas”). A confusão e tamanha que as pessoas até evitam falar da Vinda do Jesus, para que não haja confusão, por que um pensa de um modo, e outro de outro, e ainda outro não concorda com nenhum. Mas “nenhuma profecia e de particular interpretação”. Devemos rogar ao Senhor por unidade e trabalhar para que verdade contida nas escrituras prevaleça entre os irmãos, afim de que não sejam arrebatados por enganos, os quais são contrários a Palavra de Deus.

  • Louvado seja Deus em capacitar o seu amigo e servo Pastor Felipe Morais .
    Excelente estudo de esclarecimento que muitos movidos pelo “ego teológico” deveriam avaliar com muito apreço um estudo de boa informação como este aqui.

  • Eu te agradeço em nome de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo por esse estudo, me esclareceu várias coisas que desconhecia mas tinha uma certa noção que ia contra as sagradas escrituras.

    Uma dúvida: Essa reverência que em muitos casos beira a idolatria que muitos pentecostais, neopentecostais e infelizmente vários batistas tem com o estado moderno de Israel e o povo judeu e também as práticas judaizantes tem alguma relação direta ou indireta com o dispensacionalismo?

  • Uma pergunta quem nenhum pré-tribulacionista consegue responder: como os cristãos que ficarem na grande tribulação e que não negarem a Cristo morrerão, ressuscitarão e serão transformados, se o arrebatamento, que segundo eles, já aconteceu antes, e é somente no arrebatamento que acontece a transformação do corpo em glória?

    A parábola das 10 virgens deixa bem claro, após a porta de fechar ninguém mais entra na festa!

  • boa tarde a todos! quero aqui tambem, expor o meu ponto de vista, com relaçao a doutrina biblica futurista, no meu entendimento, ela e sim de fato, uma doutrina sustentada nas escrituras. porem nao aplicavel em nosso tempo nem no porvir; pois o tempo futuro predito por nosso Senhor e Cristo, concernente a sua vinda (parousia). era para acontecer na geraçao do primeiro seculo da era crista. (mt. 24:34; mc.13;30; LC;21.32). GREGO (GENEA). comtemporaneos da mesma epoca. todos os apostolos do Senhor ensinaram o que houviram e aprenderam do seu mestre. graça eterna.