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A ferida na alma do Messias

Olá, irmão, a paz do Senhor!

Talvez você tenha caído aqui de “paraquedas” ou mesmo vindo consciente, então quero, primeiramente agradecer a Deus por essa oportunidade de falarmos da Sua Palavra e Grande Rei, O Senhor Jesus Cristo.
Vamos lembrar do seu sacrifício e de algumas palavras que a Lei diz que são de difícil interpretação, segundo os olhos carnais, mas no Espírito nada é oculto, como diz na Escritura: Pois nada há oculto que não venha a ser revelado. Lembremos o que diz a Lei: “Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma.” (Lv17:11)
Veja que Deus manifesta três grandes coisas nesse verso, a vida no sangue, a oferta pelo sangue e a expiação pelo sangue, falaremos somente do Sangue no Altar no momento.

Foi necessário que Jesus Cristo quando se entregava a paixão da cruz tivesse seu sangue derramado sobre seu corpo e sobre a Terra para que purificasse a muitos e não somente os homens, mas renovasse o que em Adão foi corrompido pela desobediência. O vimos ferido exteriormente e não compreendemos totalmente o que se passava no interior do Filho de Deus quando se encontrava no Getsêmani e em orações e lagrimas iniciou a sua obra, soando Sangue, tirando a Vida que havia em si para fora, por que foi dito “E uma espada traspassará também a tua própria alma; para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” (Lc 2:35)

Ora, aqueles que se encontram com a mensagem da cruz são iluminados ou escurecidos, tudo segundo o seu desejo interior, Vida para vida, morte para morte.

Essa aflição que Ele passava foi por causa dos nossos pecados, pois em Adão a Terra deixou de dar apenas bons frutos para também produzir Espinhos e Abrolhos, essa Terra se tornou Maldita e com ela o homem que é feito da mesma matéria, ambos pó que é espalhado pelo Vento senão tiver sustentação da Peso justo da Água, que é a obra desse Messias em que falamos. Quando o Messias se encontrava no Jardim do Getsêmani; em oração cumpria o que é dito “Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas.” (Sl 22:14); na verdade estava cruzando a história do Dia da transgressão e sendo oferecido no Altar de quatro pontas, o de bronze que é a Terra e como a vida está no sangue, logo, sendo derramado no altar entre a carne cortada expia pecados, o pecado de Adão, ou melhor revelando, o NOSSO PECADO. A carne do sacrifício deveria ser passada a faca, assim como o Messias foi transpassado pela espada de Deus que é a Palavra Viva, onde aquele que peca, morre, pois esta é a Lei.
Cada pegada que Jesus Cristo dava sobre a Terra iria purificando-a até que não estivesse no ato final, pendurado no madeiro. Indo em direção ao Monte Caveira destruiu cada obra de injustiça dos homens pela sua Justiça e assim como a carne ficava suspensa na grelha do altar de bronze, assim o Messias foi pendurado até que toda a sua Vida (Sangue) fosse derramada até o chão para que Expirasse, ou melhor, até o fogo da destruição dos pecados que estava sob o altar e consumisse todo o sangue da carne.
Esse Jesus, Justo, dado pelos injustos é a nossa salvação e sem Ele nada somos ou podemos fazer para nos salvar.

Toda a Glória e Honra ao Deus incriado e insondável, que Deus abençoe a todos.

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