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Codex Sinaiticus e Codex Vaticanus

  • Foto do escritor: Felipe Morais
    Felipe Morais
  • há 4 dias
  • 4 min de leitura

O Codex Sinaiticus é um manuscrito considerado antigo (sec. IV), representado pelo sinal (א) e recebeu esse nome, porque foi achado na região do Sinai em 1844.

Este é o único manuscrito no mundo escrito em 4 colunas, destoando fortemente do padrão de escrita de todos os outros manuscritos existentes (isso, por si só, já demonstra um desvio na forma de escrever). Além disso, o texto do Sinaiticus discorda frontalmente de outro manuscrito amplamente usado pelos críticos; o Codex Vaticanus considerado igualmente antigo (sec. IV), representado pelo sinal (B). Porém, vale lembrar que a antiguidade do material não implica em antiguidade textual. Isso significa dizer que um manuscrito posterior pode conservar um texto anterior, sendo cópia de manuscritos ainda mais antigos obtidos na época.

Para se ter uma ideia, apenas nos Evangelhos, o Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus se contradizem mais de 3000 vezes!


Segundo Herman C. Hoskier, há, sem contar os erros de iotacismo, 3.036 variações textuais entre o Sinaítico e o Vaticano somente no texto dos Evangelhos, enumeradas da seguinte forma:


Mateus : 656

Marcos: 567

Lucas: 791

João: 1022


Total (apenas nos Evangelhos): 3.036


Ambos os manuscritos discordam entre si e também discordam com a grande maioria dos manuscritos existentes, evidenciando que ambos os manuscritos não eram utilizados pela Igreja de modo geral e sim por um grupo sectário regional.


Observe como esses chamados "melhores textos" pelos críticos, na verdade, são os piores!


“Os cinco Unciais Antigos” (אABCD) falsificam a Oração do Senhor como dada por São Lucas em nada menos que quarenta e cinco palavras. Mas tão pouco eles concordam entre si, que se lançam em seis combinações diferentes em seus desvios do Texto Tradicional; e, no entanto, eles nunca são capazes de concordar entre si quanto a uma única leitura diferente: enquanto apenas uma vez mais de dois deles são observados juntos, e seu grande ponto de união é nada menos que uma omissão do artigo. Tal é sua tendência excêntrica, que em relação a trinta e duas dessas quarenta e cinco palavras eles oferecem, um por um, evidência solitária. - Burgon, The Traditional Text of the Holy Gospels Vindicated and Established, arranjado, completado e editado por Edward Miller (Londres: George Bell and Sons, 1986), p. 84. citado em "Deus Preservou o seu Texto", escrito por Wilbur Norman Pickering, pg. 373, grifo nosso.


Não é assustador como os críticos preferem textos contraditórios?


Agora, veja um pequeno detalhe de inserção nos manuscritos Sinaiticus e Vaticanus, e, claro, como de costume, leituras distintas entre ambos...


Observe atentamente o Codex Sinaiticus:

Admin, Arnei "Arni" (nomes fictícios no Codex Sinaiticus)
Admin, Arnei "Arni" (nomes fictícios no Codex Sinaiticus)

No trecho de Lucas 3:32,33 (principalmente no verso 33), o Codex Sinaiticus traz a seguinte sequência:


aMINAdab

ADAM

ADMIN

ARNEI (que os críticos transcreveram por "Arni")


Percebeu? ADÃO! O que Adão está fazendo aqui?


Acontece que nem Admin, nem Arni são personagens bíblicos no Antigo Testamento. Seus nomes não aparecem nos relatos da linhagem de Davi, confira em Rute 4:17-22. Esses personagens fictícios, evidentemente, nunca existiram!


Observe atentamente o Codex Vaticanus:


Admein "Admin", Arnei "Arni" (nomes fictícios no Codex Vaticanus)
Admein "Admin", Arnei "Arni" (nomes fictícios no Codex Vaticanus)

Observe que não se trata somente de uma diferença na grafia de um nome: simplesmente eles são inexistentes na história. Seus nomes (se é que são nomes) sequer possuem quaisquer conexões com os nomes hebraicos.


Preservação Integral no Textus Receptus


Somente o Textus Receptus preserva a linhagem de modo integral desde Judá como no Antigo Testamento:


Lucas 3:32,33 - BKJ 1611

32 que era filho de Jessé, que era filho de Obede, que era filho de Boaz, que era filho de Salmom, que era filho de Naassom,

33 que era filho de Aminadabe, que era filho de Arão, que era filho de Esrom, que era filho de Perez, que era filho de Judá,


Rute 4:18-22 - BKJ 1611

18 Ora, estas são as gerações de Perez: Perez gerou Esrom,

19 e Esrom gerou Arão, e Arão gerou Aminadabe,

20 e Aminadabe gerou Naassom, e Naassom gerou Salmom,

21 e Salmom gerou Boaz, e Boaz gerou Obede,

22 e Obede gerou Jessé, e Jessé gerou Davi.


(Judá - Perez - Esrom - Arão (Rão) - Aminadabe - Naasom - Salmom - Boaz - Obede - Jessé - Davi)


Conclusão:


Para serem coerentes com a incoerência do idolatrado manuscrito Sinaiticus (fruto de uma seita), deveriam manter o nome desse tal "Adão" no meio dessa confusão, mas, porque não fazem isso? Porque os críticos escolhem quais critérios serão tomados em cada situação, ou seja, não há um critério objetivo. Quando convém, o critério é antiguidade, quando não, muda-se o critério para "proximidade em relação à Palestina" (que é como eles adoram se referir ao território de Israel), etc.


E assim, criam um texto recortado como Frankenstein, uma verdadeira "colcha de retalhos", e o resultado dessa manipulação é literalmente um Texto Científico (conhecido também como "Texto Crítico") que jamais existiu na História da Igreja, uma vez que é modificado pelos "especialistas" que não consideram as Escrituras Sagradas como Palavra de Deus!


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Felipe Morais é servo temente ao Senhor, e atua como pastor, Pós-graduado em Teologia, ...

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