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Levítico 16 – O Dia da Expiação – Yom Kippur

O Dia da Expiação – Yom Kippur

Texto Base: Levítico 16

O Dia da Expiação – em hebraico Yom Kippur – era o Dia do Perdão. Era nesse dia que toda a nação de Israel dependia de um só homem para interceder por eles diante de Deus.

Esse homem tão admirável era o Sumo-Sacerdote, o mais importante dos sacerdotes! Você já deve ter percebido que ele representa Cristo, o único Mediador entre nós e Deus (1Tm 2.5; Hb 8.6; 9.15; 12.24)

Esse dia era tão importante que era considerado um Sábado de Descanso “Shabat Shabatôn” – era um duplo feriado, uma espécie de sábado reforçado (Lv 16.31).

Nesse dia se fazia Expiação pelo Santuário, pela Tenda, pelo Altar do Holocausto, pelos Sacerdotes, por todo o povo da Congregação (Lv 16.33 – Ez 45.18-20).

As orientações foram dadas diretamente a Arão, mas servia para todos os que assumissem em seu lugar a preciosa função de Sumo-Sacerdote.

Foi dito que Arão não poderia entrar no Santuário, dentro do véu a qualquer hora, senão seria morto (Lv 16.2). Assim, Arão e, depois de sua morte, quem o sucedesse nessa importante função, só poderia entrar no Santo dos Santos uma vez por ano, no Dia da Expiação que acontecia por causa dos pecados (Lv 16.34).

O Yom Kippur ocorria todo dia (10/07) “no Sétimo Mês, Décimo Dia” do calendário hebreu (Lv 16.29).

Todos os ritos que ocorriam nesse dia era considerado Estatuto Perpétuo (Lv 16.29). Uma coisa precisa ficar clara, a expressão “estatuto perpétuo” não significa “para sempre, eternamente”, mas uma coisa duradoura enquanto o velho testamento estava em vigor.

Nesse dia, os israelitas não poderiam realizar nenhum trabalho (Lv 16.29,31). Deveriam se humilhar diante do Senhor em um Dia de Jejum coletivo. Às vezes, para falar do Jejum é usada a expressão “Afligireis a vossa alma”, para indicar que as pessoas deveriam negar todo e qualquer tipo de prazeres à sua própria alma (Lv 16.29,31 – 1Rs 21.27-29). Afligir a alma significa deixar de comer e beber durante um dia inteiro, de um pôr do sol até o próximo pôr do sol, abstendo-se também de qualquer tipo de entretenimento como músicas e danças.

No dia dez deste sétimo mês, tereis santa convocação e afligireis a vossa alma; nenhuma obra fareis. – Números 29:7

O Sumo-Sacerdote deveria seguir todo o rito como Deus havia ordenado, senão poderia morrer, pois o Senhor Deus aparecia em cima do Propiciatório, sobre a Arca da Aliança (Lv 16.2). Antes de entrar na Tenda, Arão se banhava, usava vestes brancas, que incluía túnica, calção, cinto e mitra de linho (Lv 16.4) e, segurando o incensário que deveria ser aceso com o fogo do Altar do Holocausto afim de que a nuvem do incenso cobrisse todo o propiciatório para que ele não morresse ali (Lv 16.12,14) entrava e aspergia com o dedo 7 vezes diante do propiciatório o sangue do novilho que ele ofereceria antes de entrar como oferta pelo seu pecado. Depois disso, Arão deveria tirar essas vestes, se banhar e colocava as vestes de Sumo-Sacerdote (Lv 16.23,24 – Lv 8.7-9).

Havia também homens selecionados que deveriam ajudar o Sumo-Sacerdote levando o bode para o deserto ou levando os animais para serem queimados fora do arraial naquele dia. Porém, eles deveriam se banhar antes de retornar ao arraial (Lv 16.26-28).

por: Felipe Morais – 07/02/2022

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Escrito por
Pr. Felipe Morais
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