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LEVÍTICO 26 – A BÊNÇÃO E A MALDIÇÃO

As Advertências

LEVÍTICO 26 – A BÊNÇÃO E A MALDIÇÃO

Esse capítulo se inicia com uma advertência contra a Idolatria, imagens de escultura e pedras com figuras esculpidas. Deus é zeloso e não divide sua glória com os “deuses” das nações. A mensagem é clara: “O povo de Israel deve ser exclusivamente seu!”

As Exigências

Imediatamente após essa advertência há a ordem para guardar os sábados e reverenciar o santuário (Lv 26.2) sendo uma repetição exata do verso que está em Levítico 19.30. Os sábados estão relacionados com o Santuário por ser parte das festas e sacrifícios feitos no Tabernáculo/Templo (Lv 23.1-3; Nm 28.9,10) como ofertas contínuas.

A palavra “sábados” aqui está no plural assim como em Colossenses 2.16; pois em ambos os textos se referem aos sábados de modo geral. Isso inclui o sábado semanal, como o sétimo dia da semana; os sábados das festas (Lv 23.12,15,16,32,38); os sábados anuais e o ano do Jubileu, que também era um ano sabático (Lv 25). Você pode conferir isso no próprio contexto de Levítico 26.2,34,35,43 conferindo com Levítico 19.

O sábado era um sinal da aliança entre Deus e o povo de Israel (Êx 31.13-17; Ez 20.12) e, por isso quando Deus determina exclusividade na adoração dos israelitas Ele exige que guardem os sábados (sinal do compromisso entre Deus e os israelitas) e reverenciem o Santuário (local que representava a Casa de Deus), afinal adorar “outros deuses” seria como quebrar a aliança e desonrar o Nome do Senhor (representado pelo santuário).

As Consequências

O que Deus exigiu de seu povo era que o povo se orientassem pelos mandamentos, estatutos e juízos do Senhor (Lv 26.3,15,43,46; Dt 10.12,13; Mq 6.8).

Cientes de que você colhe o que planta, bastava o povo escolher o que queriam “colher”. As alternativas eram simples: “Escolham entre a Bênção e a Maldição” (Dt 30.15-20; 11.26-28). Para melhor compreensão desse “acordo”, leia Deuteronômio 28.

As Bênçãos

O resultado da Obediência seria muitas bênçãos (Lv 26.3-13).

A questão do nosso relacionamento estar atrelado à Obediência é um princípio do padrão moral de Deus que está muito além de velha ou nova aliança. O próprio Senhor Jesus Cristo afirmou que aqueles que amam a Deus são os que tem os mandamentos e guardam (i.e., obedecem), que esses seriam amados dEle e do Pai, e que ambos, por meio do Espírito Santo, viriam fazer morada no coração dos que amam a Deus (João 14.21-27).

A Maldição

 Já a Maldição ocorre como uma resposta à rebeldia daquele que vive na prática do pecado (Lv 26.14-39). O Novo Testamento nos lembra que os que vivem na prática do pecado são filhos do diabo (1João 3.7-10; 5.17,18).

Quebrando as maldições!

Se ficasse em desobediência, o povo de Israel entraria debaixo da maldição de Deus (isso mesmo, era Deus quem estava agindo contra o povo rebelde!). Portanto, deveriam se arrepender de seus pecados, confessar e abandonar suas más obras afim de recuperar seu relacionamento com o Senhor para receber o perdão e, assim, desfrutar as bênçãos!

Muitas pessoas acreditam e outras até pregam que é suficiente fazer uma “oração forte”, outros ensinam que se deve fazer uma “campanha” para “quebrar” as maldições na vida de uma pessoa.

Mas, a verdade é que há somente uma receita bíblica para quebra de maldição: Obediência!

E como isso pode ocorrer quando alguém estava vivendo em rebelião contra Deus?

A sequência é aquela apresentada nas Escrituras, inclusive isso não se altera na páginas do Novo Testamento:

  • Arrependimento (tristeza profunda pelo pecado cometido)
  • Confissão (Falar, confessar, verbalizar, refletir sobre o assunto,  jogar para fora)
  • Conversão (mudança de atitude, abandonar o pecado e aderir às práticas da santificação)

“Arrependei-vos” foi a primeira palavra na pregação de Jesus (Mt 4.17); e todos os outros mensageiros do AT (vide os profetas); João Batista (Mt 3.2); os apóstolos, por exemplo: Pedro (Atos 3.19); Paulo (17.30); até no Apocalipse Jesus novamente convoca a Igreja ao arrependimento e à conversão (Ap 2.5)!

E, assim, Deus promete que perdoaria Israel caso eles se arrependessem, confessassem seus pecados (Lv 26.40-46).

É exatamente isso que o Senhor falou na inauguração do Templo edificado por Salomão, filho do rei Davi:

Se eu fechar o céu de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo, se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, me buscar e se converter dos seus maus caminhos, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Os meus olhos estarão abertos e os meus ouvidos estarão atentos à oração que se fizer neste lugar.” – 2 Crônicas 7.13-15

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Veja melhor as explicações no Vídeo abaixo:

Escrito por
Pr. Felipe Morais
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