Quem foi Josafá? A História de Josafá, rei de Judá
Josafá (ou Jeosafá) significa “Javé julgou”[1].
Foi o 4º rei de Judá após a divisão do reino e reinou durante 25 anos entre 912 a.C. a 888 a.C.[2]
Quem foi a mãe de Josafá?
Josafá era filho do rei Asa (1Rs 15:24; 2Cr 17:1). A mãe dele se chamava Azuba e era filha de Sili (1Rs 22:42; 2Cr 20:31).
O início do reinado de Josafá
Aos 35 anos, Josafá começou a reinar (1Rs 22:42; 2Cr 20:31) sobre Judá no 4º ano do reinado de Acabe, rei de Israel (1Rs 22:41) e morava em Jerusalém (2Cr 19:1).
A fidelidade de Josafá
De modo geral, Josafá foi fiel ao Senhor Deus, assim como Asa, seu pai, e apesar de não ter removido os lugares altos, onde o povo ainda oferecia sacrifícios e queimava incenso, porque o povo ainda não tinha disposto o coração para com o Deus de seus pais (1Rs 22:44; 2Cr 20:32,33; cf. 1Rs 15:14), ele jamais adorou outros deuses (1Rs 22:43).
Além disso, Josafá exterminou da terra os restantes dos prostitutos cultuais que ficaram nos dias de Asa, seu pai (1Rs 22:47). Josafá teve riquezas e glória em abundância (2Cr 18:1) e exerceu domínio sobre os edomitas[3], por isso não tinha rei em Edom, apenas um vice-rei[4] (1Rs 22:48) que permanecia aliado e subjugado ao rei de Judá[5] (cf. 2Rs 3:9,12,26).
Aliança com Acabe, rei de Israel
Josafá se casou com a filha de Acabe (2Cr 18:1) e, por isso, viveu em paz com o rei de Israel (1Rs 22:45). Depois de alguns anos, foi visitar seu sogro, em Samaria (2Cr 18:2).
Ao chegar em Samaria, o rei Acabe deu um grande banquete a Josafá e todo o povo que estava com ele e, assim, o persuadiu a ir com ele atacar Ramote-Gileade (2Cr 18:2).
Acabe questionou aos seus servos que a região de Ramote-Gileade pertencia a Israel, mas estava sob o domínio dos sírios. Por isso, perguntou se Josafá entraria com ele nessa batalha. Josafá prontamente se dispôs, mas pediu que Acabe consultasse primeiro a palavra do Senhor (1Rs 22.1-5; 2Cr 18:1-4).
Aproximadamente 400 profetas que o rei Acabe reuniu mentiram dizendo que iria dar tudo certo, pois Deus entregaria Ramote-Gileade nas mãos do rei. Mas Josafá, percebeu que não eram profetas do Senhor e disse para procurar um profeta de Deus. Apesar de ter grande aversão, Acabe mandou chamar Micaías, filho de Inlá, que trouxe uma mensagem de derrota e morte para Acabe e, por isso, foi preso e mantido a pão e água (1Rs 22:6-28; 2Cr 18:5-27).
A morte de Acabe
Em seguida, os dois reis partiram para atacar Ramote-Gileade. No entanto, o rei Acabe foi disfarçado para o combate, enquanto Josafá usava os trajes reais. Os sírios tinham o único objetivo de assassinar o rei de Israel e, por conta do disfarce, perseguiram o rei Josafá, mas ele gritou e pediu socorro a Deus, que o livrou e eles o deixaram (1Rs 22:29-33; 2Cr 18:28-32).
No meio da multidão, um homem esticou o arco e, atirando ao acaso, atingiu o rei de Israel por entre as juntas da sua armadura. A batalha ficou mais intensa, então Acabe pediu para ser socorrido e ficou sangrando em pé, de longe, de frente para os sírios, até que veio a morrer (1Rs 22:34-36; 2Cr 18:33-34). Depois disso, foi sepultado na cidade de Samaria, que seu pai havia construído. Seu filho, chamado Acazias, assumiu o reino (1Rs 22:37,38,40).
O profeta Jeú, filho de Hanani repreende Josafá
Após a morte de Acabe, rei de Israel, o vidente Jeú, filho de Hanani, repreendeu Josafá, rei de Judá, acerca de sua aliança com Acabe, rei de Israel dizendo: “— Será que você devia ajudar o perverso e amar aqueles que odeiam o SENHOR Deus? Por isso, a ira do SENHOR caiu sobre você. No entanto, boas coisas foram encontradas em você, porque tirou os postes da deusa Aserá da terra e pôs no coração o propósito de buscar a Deus.” (2Cr 19:2-3). Josafá buscou ao SENHOR de todo o coração (2Cr 22:9)
A aliança com Acazias, rei de Israel
Josafá ainda se aliou ao rei Acazias, filho de Acabe, para construírem navios para irem a Társis[6] e que fossem até Ofir em busca de ouro[7], mas eles se quebraram em Eziom-Geber[8] (1Rs 22:49; 2Cr 20:35-36).
Isso aconteceu porque Josafá fez essa aliança mesmo após ter sido repreendido pelo vidente Jeú, filho de Hanani acerca de sua aliança com Acabe, rei de Israel (2Cr 19:2). Por isso, Eliézer, filho de Dodavá, de Maressa, profetizou contra Josafá dizendo: “— Porque você se aliou com Acazias, o SENHOR destruirá o que você construiu.” (2Cr 20:37).
Após a destruição das embarcações, Acazias, filho de Acabe propôs que seus marinheiros navegassem juntamente com os de Josafá, mas ele não quis insistir (1Rs 22:50).
Josafá organiza a nação para julgar com justiça
Como havia feito no início de seu reinado (cf. 2Cr 17:1-9), novamente Josafá passou pelo povo desde Berseba até a região montanhosa de Efraim que seu pai Asa havia conquistado (2Cr 15:8; 17:2) e fez com que o povo voltasse ao SENHOR, o Deus de seus pais (2Cr 19:4).
Distribuiu juízes por todas as cidades fortificadas de Judá, aconselhando-os a manter a honestidade e o temor do Senhor quando fossem julgar o seu povo (2Cr 19:5-7).
Em Jerusalém, Josafá nomeou alguns dos levitas, dos sacerdotes e dos chefes das famílias de Israel para julgarem em nome do SENHOR e decidirem as questões em conflito, como está escrito na Lei do Senhor (Dt 17:8-13) e, por esse motivo, eles moraram em Jerusalém. O sumo sacerdote Amarias, conduzia os julgamentos das coisas relacionadas ao SENHOR, enquanto Zebadias, filho de Ismael, chefe da casa de Judá, comandava os julgamentos ligados ao rei[9]. Os levitas eram oficiais que estavam à disposição dos processos (2Cr 19:8-11).
A guerra dos Moabitas e Amonitas contra Josafá
Os povos de Moabe e Amom e os moradores[10] do monte Seir[11] (cf. 2Cr 20:10,22,23), se uniram e formaram uma grande multidão para guerrear contra Judá e chegaram até Hazazom-Tamar, a qual é En-Gedi; uma cidade situada na margem ocidental do mar Morto, no deserto de Judá (2Cr 20:1,2).
Josafá teve muito medo e decidiu buscar ao Senhor proclamando um jejum em todo o Judá e, vieram muitas pessoas de todas as cidades e se congregaram para pedir socorro ao Senhor (2Cr 20:3,4).
Josafá estava diante do pátio novo da Casa do Senhor e, com ele, todos os homens de Judá com suas mulheres e filhos, todos em pé. Então, o rei fez uma oração declarando o poderio do Senhor sobre as nações, mencionando a promessa feita a Abraão acerca da herança daquela terra, a qual seus inimigos estavam procurando expulsá-los e reconhecendo sua fragilidade diante de uma numerosa multidão (2Cr 20:5-13).
A profecia de Jaaziel, o levita
O Espírito do SENHOR veio sobre um levita descendente de Asafe chamado Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias (2Cr 20:14). Jaaziel trouxe a seguinte mensagem do Senhor:
“Não tenham medo nem se assustem por causa desta grande multidão, pois esta batalha não é de vocês, mas de Deus. Amanhã vocês irão ao encontro deles. Eis que eles virão pela ladeira de Ziz, e vocês os encontrarão no fim do vale, em frente do deserto de Jeruel[12]. Neste encontro, vocês não precisarão lutar. Tomem posição, fiquem parados e vejam a salvação que o SENHOR lhes dará, ó Judá e Jerusalém. Não tenham medo nem se assustem. Amanhã, saiam ao encontro deles, porque o SENHOR está com vocês.” (2 Crônicas 20:15-17).
Um detalhe importante!
O levita Jaaziel profetizou, inspirado pelo Espírito Santo, dizendo: “veja a salvação que o SENHOR lhes dará”, a palavra traduzida aqui por “Salvação” é Yeshûʿah[13], que está diretamente relacionado com o nome hebraico de Jesus (Yeshûaʿ)[14], o nosso Senhor e Salvador!
A adoração do rei e o povo a Deus
Nesse momento, o rei Josafá juntamente com todo o Judá e os moradores de Jerusalém adoraram a Deus se prostrando com o rosto em terra. Os levitas — filhos dos coatitas[15] e dos coraítas[16] — se levantaram e, em alta voz, começaram a louvar ao Senhor, Deus de Israel (2Cr 20:18-19).
No outro dia de manhã eles foram para o deserto de Tecoa e o rei disse ao povo:
“— Escutem, povo de Judá e moradores de Jerusalém! Creiam no SENHOR, seu Deus, e vocês estarão seguros; creiam nos profetas do SENHOR e vocês serão bem-sucedidos.” (2 Crônicas 20:20).
Depois disso, o rei designou alguns homens para cantar ao Senhor vestidos de ornamentos sagrados dizendo:
“Deem graças ao SENHOR, porque a sua misericórdia dura para sempre.” (2 Crônicas 20:21)
Quando começaram a cantar e a dar louvores, Deus colocou emboscadas contra os inimigos que ficaram confusos e começaram a atacar uns aos outros até que todos eles foram derrotados, sem ficar um só sobrevivente. Então, Josafá e todo o povo, demoraram 3 dias para levar todo o despojo, de tanto que havia e, no quarto dia, se reuniram no Vale de Beraca – que significa “Vale da Bênção”[17] – para louvar ao Senhor (2Cr 20:22-26).
O que significa o Vale de Josafá?
Quando analisamos os profetas, encontramos uma mensagem escatológica que utiliza Josafá como referência. São 2 versículos (v.2 e v.12), que contém trechos apocalípticos, e estão no terceiro capítulo livro do profeta Joel:
“— Eis que, naqueles dias e naquele tempo, em que mudarei a sorte de Judá e de Jerusalém, congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá. E ali entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre os povos, repartindo a minha terra entre si.” […] “Que todas as nações se levantem e sigam para o vale de Josafá, porque ali me assentarei para julgar todas as nações vizinhas. Peguem a foice e comecem a colher, porque a plantação está madura. Venham, pisem as uvas, porque o lagar está cheio, os seus compartimentos transbordam. Porque é grande a maldade dessas nações! “Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o Dia do SENHOR está perto, no vale da Decisão. O sol e a lua se escurecem, e as estrelas deixam de brilhar. O SENHOR rugirá[18] de Sião e de Jerusalém fará ouvir a sua voz. Os céus e a terra tremerão, mas o SENHOR será o refúgio do seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel.” Joel 3:1,2,12-16
Onde fica o Vale de Josafá?
Como o nome Josafá significa “Yahweh julgou”, o Vale de Josafá é também chamado de Vale da Decisão, porque ali o SENHOR julgará as nações. Alguns comentaristas dizem que o Vale de Josafá se refere ao Vale de Cedrom, que fica em Jerusalém (cf. Sf 3.8-20; Mt 25:31-46), o que parece estar de acordo com o contexto imediato (cf. Joel 3:1,16,17). Porém, outros acreditam que se refira ao Vale do Megido, onde ocorrerá a batalha do Armagedom descrita em Apocalipse 16:16 que destruirá completamente os exércitos do Anticristo.
Mas o “vale de Josafá”, precisa estar ligado com algum evento na vida dele, pois, Josafá é mencionado justamente devido ao significado de seu nome, que faz referência ao juízo de Deus sobre as nações. E o único vale citado na trajetória de Josafá foi o vale onde o Senhor batalhou por eles (2Cr 20:16) e, por isso, passou a ser chamado de “Vale de Beraca” devido ao grande livramento que Deus deu ao seu povo (2Cr 20:26).
O julgamento dos ímpios é, ao mesmo tempo, uma bênção para o povo de Deus!
Curiosidade Bíblica!
Um detalhe interessante é o longo tempo de corregência entre pai e filho; pois Josafá ainda reinava em Judá, quando seu filho Jeorão, rei de Judá, começou a reinar (2Rs 8:16).
O Mapa Cronológico da Bíblia, disponível em (www.cronologiadabiblia.com.br), torna muito fácil identificar esse longo período da corregência entre Josafá e Jeorão, reis de Judá.
A morte de Josafá
Os demais detalhes da vida de Josafá, rei de Judá, tantos os primeiros quanto os últimos atos, ficaram registrados nas Crônicas de Jeú, filho de Hanani (2Cr 20:34) e também, no antigo livro da História dos Reis de Judá e de Israel (1Rs 22:46; 2Cr 20:34).
Josafá morreu e foi sepultado na Cidade de Davi, seu pai (1Rs 22:51; 2Cr 21:1) e Jeorão, seu filho, continuou com a dinastia de Davi, sobre a Casa de Judá (1Rs 22:51; 2Cr 21:1).
Bibliografia
BÍBLIA SAGRADA. Bíblia Sagrada – Almeida Corrigida e Fiel. Edição Corrigida e Revisada Fiel ao Texto Original. ed. São Paulo, SP: Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 2011.
BÍBLIA SAGRADA. Nova Versão Transformadora. São Paulo: Mundo Cristão, 2016.
BÍBLIA SAGRADA. Bíblia Sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. 3ª ed. (Nova Almeida Atualizada). ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.
BÍBLIA, A. Bíblia nova versão internacional revista e corrigida / [Organizador] Sociedade Bíblica Internacional. Santo André: Geográfica, 2018.
MORAIS, Felipe. Cronologia da Bíblia – A Bíblia em Ordem Cronológica. Curso Bíblico Online, 2023. Disponível em: <www.cronologiadabiblia.com.br>.
STRONG, J. Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2002.
SWETE, H. B. The Old Testament in Greek: According to the Septuagint. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1909.
Notas de Rodapé
[1] Josafá יְהוֹשָׁפָט Yehôshaphat, significa “Javé julgou” – cf. STRONG h3092 (Strong, James. Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002.)
[2] (Cronologia da Bíblia – A Bíblia em Ordem Cronológica, 2023)
[3] Edomitas — os descendentes de Esaú, pois Esaú recebeu o nome de Edom (Gn 36:1,8,19; cf. Gn 25:29-30). Os edomitas foram administrados por reis muito antes de haver rei em Israel (Gn 36:31; 1Cr 1:43).
[4] A versão ACF (2011), ao invés de “governador”, traduz corretamente como “vice-rei” devido ao contexto desse versículo esclarecer que não é um rei independente (cf. 1Rs 22:48).
Quando Esaú serviu a Jacó?
[5] Josafá deixou um vice-rei em Edom [vide Nota de Rodapé 3 – “edomitas”], que ficava sob seu comando (2 Reis 3:12). Ao que tudo indica, os edomitas se livraram do poder dos reis de Judá somente após a morte de Josafá, quando seu filho Jeorão, andou nos caminhos dos reis de Israel e abandonou ao Senhor e perdeu também o controle sobre a cidade de Libna (2Rs 8:16-22; 2Cr 21:4-10). Dando assim cumprimento à profecia de Isaque sobre Edom, o qual é Esaú (cf. Gênesis 27:39-41).
[6] Társis era uma cidade de referência quando se tratava de navegação (cf. Sl 48:7; Is 2:16).
[7] Salomão havia buscado grande quantidade de ouro de Ofir (1 Reis 9:28) e, a cada 3 anos, sua frota de navios também trazia de Társis ouro, prata, marfim, bugios e pavões (1Rs 10:22).
[8] O domínio de Davi e Salomão sobre as nações ao redor: “O rei Salomão também construiu uma frota de navios em Eziom-Geber, que fica perto de Elate, na praia do mar Vermelho, na terra de Edom” (1 Reis 9:26). Isso mostra que, já no tempo de Salomão, os edomitas já estavam subjugados ao rei de Israel. É possível que Davi tenha conquistado ouro, prata e outros despojos juntamente de todas as nações que havia subjugado: de Edom, da Síria, de Moabe, dos filhos de Amom, dos filisteus, de Amaleque e dos despojos de Hadadezer, filho de Reobe, rei de Zobá. Davi ficou ainda mais famoso quando, ao voltar do ataque aos sírios, matou dezoito mil homens no vale do Sal (2Sm 8:11-13; 1Cr 18:11), um feito que um de seus descendentes chamado Amazias, que foi rei em Judá, repetiu quando matou dez mil dos filhos de Seir, no vale do Sal (2Cr 25:11).
[9] Diferente das questões religiosas, aqui se trata das questões civis.
[10] Aqui parece se referir um grupo de moradores da região de Edom que se rebelou contra o governo de Judá. Embora o texto massorético aqui traz o termo עמוני ̀Ammowniy (“amonitas” — cf. STRONG h5984), a Septuaginta (LXX), traduz por Μειναίων, que difere da palavra grega Ἀμμὼν usada anteriormente no mesmo verso; cf. Swete (1909). Talvez seja por isso, que as versões NVI e NVT preferiram traduzir ou transliterar por “meunitas” (2Cr 20:1).
Quem foram os Horeus?
[11] Os primeiros habitantes do monte Seir foram os Horeus, um povo que habitava aquela área ao sul do mar Morto, antes da chegada de Esaú (Gn 14:6; 36:20-30; 1Cr 1:38-42; cf. Dt 2:12). Inicialmente, o filho primogênito de Esaú, chamado Elifaz, se aproximou dos Horeus, quando tomou Timna como sua concubina e foi ela quem deu origem Amaleque (Gn 36:10-12; cf. Gn 36:22). Logo depois, Esaú expulsou os Horeus daquela região, que passou a ser o território de Edom (Gn 32:3; 36:8,9; cf. Nm 24:18; Dt 2:1-5,12,22,29; Js 24:4; Ez 35:15).
[12] Observe que o deserto de Jeruel citado no verso 16, parece ser o mesmo deserto de Tecoa citado no verso 20.
[13] Yeshûʿah יְשׁוּעָה — cf. STRONG h3444 (Strong, James. Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002.)
[14] Yeshûaʿ ישׂוע — cf. STRONG h3442 (Strong, James. Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002.)
[15] Coatitas — descendentes de Coate, um dos 3 filhos de Levi (cf. Gn 46:11).
[16] Coraítas (ou Coreítas) — descendentes de Corá (ou Coré). Corá era filho de Isar, neto de Coate e bisneto de Levi — (cf. Êx 6:16,18,21,24).
[17] Beraca (בְּרָכָה Berakah) significa: “Bênção” — cf. STRONG h1294 (Strong, James. Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002.)
[18] O SENHOR (יהוה Yahweh) ruge de Sião – Essa expressão indica a plena Divindade de Cristo Jesus como o Leão da Tribo de Judá (Ap 5:5; cf. Gn 49:9) que rugirá para vencer os inimigos de seu povo (cf. Jr 25:30; Os 11:10; Am 1:2; 3:8).
Deus te abençoe!
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